Elon Musk abusou de drogas enquanto atuava na Casa Branca 38573d
Bilionário teria usado cetamina, ecstasy e cogumelos enquanto liderava programa de cortes no governo Trump, segundo o New York Times k481t
Uma nova reportagem bombástica do New York Times revelou que Elon Musk, CEO da SpaceX e um dos homens mais ricos do mundo, teria ado por um período intenso de abuso de drogas — incluindo cetamina, ecstasy, cogumelos alucinógenos e Adderall — enquanto se aproximava do círculo íntimo de Donald Trump e assumia um papel no alto escalão da istração republicana. 346r11
Segundo fontes próximas ao bilionário ouvidas pelo jornal, Musk chegou a fazer uso diário de cetamina, a ponto de desenvolver problemas na bexiga — um efeito colateral conhecido entre usuários frequentes da substância. Um estudo de 2022 do Instituto Nacional de Saúde dos EUA aponta que o uso recreativo contínuo de cetamina pode causar danos significativos ao trato urinário.
Além da cetamina, Musk também seria usuário de ecstasy e cogumelos psilocibinos, e frequentemente carregava uma caixinha de comprimidos que incluía Adderall — medicamento usado para tratar TDAH, mas que pode atuar como estimulante em outras pessoas.
O uso mais intenso das substâncias teria ocorrido em 2024, período em que Musk doou cerca de US$ 275 milhões para a campanha de reeleição de Trump e assumiu a liderança do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), com o objetivo de cortar gastos públicos.
Em março daquele ano, Musk falou brevemente sobre o uso de cetamina durante uma entrevista com Don Lemon, dizendo que fazia uso da droga "em pequenas doses" a cada duas semanas, como tratamento prescrito para episódios depressivos. "Se você usa muita cetamina, não consegue trabalhar. E eu tenho muito trabalho", afirmou à época.
Mas nem todos ao seu redor acreditam que o uso tenha sido tão controlado. O neurocientista Philip Low, ex-amigo do bilionário, afirmou que Musk "vem ultraando os limites do mau comportamento com mais frequência". Ele já havia criticado publicamente o empresário por gestos "próximos ao nazismo" feitos durante a segunda posse de Trump.
Durante sua atuação como conselheiro da Casa Branca, Musk também protagonizou episódios que reforçaram o caráter errático de sua figura pública. Em fevereiro, durante a conferência ultraconservadora AC, ele subiu ao palco empunhando uma motosserra com os dizeres "Viva la libertad, carajo" — bordão do presidente argentino Javier Milei, que teria presenteado o item ao bilionário. "Essa é a motosserra da burocracia", declarou Musk ao público.
A nova reportagem sobre o suposto abuso de drogas veio à tona justamente no dia 28 de maio, último dia oficial de Musk como funcionário especial do governo Trump. Poucas horas antes da coletiva final ao lado do ex-presidente, o empresário publicou no X (ex-Twitter):
"Como meu período como funcionário especial do governo se encerra, agradeço ao presidente @realDonaldTrump pela oportunidade de reduzir os gastos desnecessários. A missão do @DOGE só vai se fortalecer com o tempo".
As my scheduled time as a Special Government Employee comes to an end, I would like to thank President @realDonaldTrump for the opportunity to reduce wasteful spending.
The @DOGE mission will only strengthen over time as it becomes a way of life throughout the government.
— Elon Musk (@elonmusk) May 29, 2025
Embora a função de Musk tivesse prazo definido de 130 dias, até então esperava-se que ele continuasse envolvido com a istração em um papel mais discreto. Na prática, porém, sua saída parece ter sido motivada também por atritos internos.
Em entrevista à emissora CBS (que irá ao ar completa em 1º de junho, domingo), Musk criticou o "Big, Beautiful Bill" — projeto de lei orçamentária aprovado pela Câmara em 22 de maio, que aumenta os gastos públicos com cortes de impostos e defesa, mas corta programas de saúde e energia. A estimativa é que o pacote adicione cerca de US$ 3,8 trilhões ao déficit nacional.
"Fiquei decepcionado com esse projeto, francamente", disse Musk.
Ele não reduz o déficit, aumenta. E isso mina o trabalho que a equipe do DOGE vinha fazendo".
E concluiu:
Acho que uma lei pode ser grande ou pode ser bonita — mas não sei se pode ser as duas coisas".
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