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Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone 1g2420

8 jun 2025 - 12h12
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Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone
Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone
Foto: Divulgação/Walt Disney Pictures / Rolling Stone Brasil

Os live-actions da Disney são frequentemente vistos como adaptações desnecessárias por sua falta de criatividade e acusados de explorar apenas o apelo nostálgico das animações clássicas que habitam o imaginário de crianças e adultos. 64g4u

Para muitos críticos e fãs, esses filmes raramente superam ou mesmo igualam o impacto emocional das obras originais, resultando em produções que, embora tecnicamente impecáveis, carecem de alma e inovação. Ainda assim, é inegável que eles ocupam um espaço consolidado no mercado, impulsionados por bilheterias robustas e pelo fascínio contínuo que as histórias exercem sobre o público.

Querendo ou não, os remakes em live-action seguem sendo lançados, alimentando debates sobre sua relevância e qualidade. Diante disso, Rolling Stone Brasil organizou uma lista com os 22 principais live-actions da Disney, ranqueados do pior ao melhor, de acordo com nossa preferência. Confira a seguir o ranking completo:

22º - Branca de Neve (2025) 3j286l

É difícil assistir a Branca de Neve sem sentir um misto de frustração e vontade de rir de desespero. A primeira princesa da Disney finalmente ganhou sua versão em live-action em 2025, mas o resultado é decepcionante. Apesar de alguns acertos — como a tentativa de modernizar pontos polêmicos presentes em outras adaptações, como a questão dos sete anões —, o filme ainda sofre com a maior falha dessas novas versões: a total falta de alma.

Gal Gadot (Mulher-Maravilha) entrega uma Rainha Má caricata e difícil de levar a sério, mais preocupada com o visual do que com a profundidade da personagem. Já Rachel Zegler (Amor, Sublime Amor) segura a protagonista com competência, mas nem isso é suficiente para salvar um roteiro fraco, artificial e emocionalmente vazio.

Visualmente, o filme também tropeça. A ambientação é excessivamente sintética, tirando qualquer senso de imersão no mundo mágico que deveria encantar o espectador. No fim, Branca de Neve parece mais uma produção feita no piloto automático — uma reformulação sem coração, que aposta na nostalgia, mas não emociona de verdade. Não é à toa que figura no último lugar de nossa lista. — Giulia Cardoso

Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone (Divulgação/Walt Disney Pictures)
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Foto: Rolling Stone Brasil

21º - Pinóquio (2022) 3o2j5j

Se você lembra desse aqui, você venceu. Só não é o último por mero detalhe. Convenhamos: a animação original de Pinóquio (1940) já não é exatamente a história mais envolvente, mas a versão em live-action da Disney, mesmo lançada fora do auge da pandemia, conseguiu ser mais esquecível do que outros filmes da mesma leva.

Nem mesmo Cynthia Erivo (Wicked) como a Fada Azul e Tom Hanks (Aqui) como Gepeto salvam a produção, que parece feita sob medida para rodar ao fundo de um churrasco de família. E o pior: foi lançada no mesmo ano da versão de Pinóquio em stop-motion de Guillermo del Toro (O Labirinto do Fauno). Então, se bater a vontade de assistir a Pinóquio, a dica tá data: assistam ao dele. — G. C.

Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone (Divulgação/Walt Disney Pictures)
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Foto: Rolling Stone Brasil

20º - Alice Através do Espelho (2016) 4g1q18

Se você mal lembra que Alice Através do Espelho existiu, tá tudo bem — não foi só você que esqueceu. Sequência do visualmente marcante Alice no País das Maravilhas (2010), este filme tropeça ao tentar expandir um universo que já tinha pouco a dizer. A estética continua caprichada, com cenários e figurinos impressionantes, mas falta justamente o essencial: alma.

Tim Burton (Os Fantasmas Se Divertem) não retorna; agora a direção fica a cargo de James Bobin (Dora e a Cidade Perdida). O elenco, sim, está de volta, com Mia Wasikowska (A Colina Escarlate), Johnny Depp (A Fantástica Fábrica de Chocolate) e Helena Bonham Carter (Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet) reprisando seus papéis. Porém, ninguém parece realmente investido.

A trama, focada em viagens no tempo e dramas familiares forçados, soa confusa e desinteressante, perdendo a leveza e a fantasia que deveriam ser a marca da franquia e que estiveram presentes no capítulo anterior. É aquela sequência desnecessária — como vários desses live-actions — com um fator que torna a experiência ainda pior: Depp está num overacting intragável. Angelo Cordeiro

Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone (Divulgação/Walt Disney Pictures)
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Foto: Rolling Stone Brasil

A história de Peter Pan, personagem criado por J. M. Barrie em 1902, já ganhou inúmeras adaptações: boas, ruins, cinematográficas, televisivas e até teatrais. Peter Pan & Wendy é uma tentativa da Disney de revisitar um clássico, mas que acaba esquecida tanto pela direção de David Lowery (Meu Amigo, o Dragão), que não parece ter sido a melhor escolha para o estilo da história, quanto pela sensação de estarmos vendo mais do mesmo.

Alexander Molony (The Reluctant Landlord) como Peter Pan e Ever Anderson (Viúva Negra) como Wendy trazem novos ares aos personagens, e Jude Law (O Talentoso Ripley) interpreta um Capitão Gancho mais contido e melancólico, dando alguma profundidade ao vilão clássico.

Ainda assim, o filme parece preso demais ao compromisso de "corrigir" o ado, investindo em discursos mais conscientes, mas esquecendo de entregar uma narrativa envolvente. O resultado é uma aventura burocrática, como se fosse feita mais para cumprir tabela do que para encantar. A. C.

Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone (Divulgação/Walt Disney Pictures)
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Foto: Rolling Stone Brasil

18º - 102 Dálmatas (2000) 1y3f1v

102 Dálmatas é a típica sequência que ninguém pediu, mas que, ainda assim, aconteceu. O filme tenta repetir a fórmula de sucesso de 101 Dálmatas (1996), mas acaba entregando uma aventura esquecível, que não acrescenta muito ao legado da franquia.

Glenn Close (Atração Fatal) volta como Cruella de Vil, mais caricata e extravagante do que nunca, mas sem a mesma força que teve no primeiro filme. Já Ioan Gruffudd (Quarteto Fantástico), como o novo mocinho Kevin, e Alice Evans (Diários de um Vampiro), como a estilista Chloe, fazem o possível com um roteiro que aposta mais nas trapalhadas dos cachorros.

O resultado é um atempo leve, que dificilmente será lembrado com carinho. Um daqueles filmes que a gente só descobre que existe quando a na televisão numa tarde de domingo. Mas alguém ainda vê TV? A. C.

Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone (Divulgação/Walt Disney Pictures)
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Foto: Rolling Stone Brasil

17º - O Rei Leão (2019) 4a6jt

Um dos principais comprometimentos do diretor Jon Favreau (The Mandalorian) com a adaptação de O Rei Leão era com o hiper-realismo de uma história estrelada inteiramente por animais. Porém, nessa tentativa, o cineasta acabou criando uma produção apática que, apesar de bem trabalhada e fiel à animação de 1994, parece mais um documentário do Discovery Channel.

Apesar disso, o live-action de O Rei Leão ganha alguns pontos por seu elenco fantástico, encabeçado pelo ator Donald Glover (Atlanta), a cantora Beyoncé Knowles — que chegou a lançar um disco, The Gift, e um filme musical, Black is King, baseados na obra — e o lendário James Earl Jones, que voltou a dar voz ao rei Mufasa quase duas décadas após dublá-lo na animação. Henrique Nascimento

Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone (Divulgação/Walt Disney Pictures)
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Foto: Rolling Stone Brasil

16º - Mufasa: O Rei Leão (2024) 5b352a

Mufasa: O Rei Leão é mais uma investida da Disney no universo hiper-realista iniciado com O Rei Leão (2019). Dirigido por Barry Jenkins (Moonlight: Sob a Luz do Luar, 2016), o filme explora as origens de Mufasa, o lendário rei das Terras do Reino e pai de Simba, expandindo a mitologia do clássico com novos personagens e desafios.

Visualmente impecável, como seu antecessor, é nesse realismo que reside o principal problema de Mufasa: O Rei Leão: a beleza realista dificulta a expressividade emocional dos personagens, como aconteceu com O Rei Leão.

Ainda assim, a proposta de aprofundar a trajetória de Mufasa traz frescor à franquia, mesmo que nem todos concordem com a necessidade dessa expansão. Além disso, as músicas estão longe de serem tão memoráveis quanto a do clássico. Não está entre os piores live-actions, mas falta cor, ritmo e, principalmente, coração. A. C.

Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone (Divulgação/Walt Disney Pictures)
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Foto: Rolling Stone Brasil

15º - A Dama e o Vagabundo (2019) 392c31

Sim, existe um live-action de A Dama e o Vagabundo, animação de de 1955. Pouquíssimo falado, o filme não ganhou os cinemas, sendo lançado diretamente no Disney+. Não é ruim, mas assim como O Rei Leão (2019) e Mufasa: O Rei Leão (2024), o realismo acaba impactando na conexão emocional com os personagens. 

A história mantém a essência do romance improvável entre uma cocker spaniel mimada e um vira-lata aventureiro, com a diferença de que o remake atualiza alguns aspectos problemáticos do original, como os gatos siameses apresentados como esteriótipos asiáticos. Sem grandes ambições quanto outros da lista, A Dama e o Vagabundo é uma adaptação digna, perfeita para ser assistida com toda a família. Medíocre, mas fofinha. A. C.

Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone (Divulgação/Walt Disney Pictures)
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Foto: Rolling Stone Brasil

14º - Mulan (2020) 423w46

live-action de Mulan talvez seja o que mais se distancie da animação — e talvez também seja por isso que a produção seja tão criticada. Em primeiro lugar, a versão lançada em 2020 não é um musical, como é o caso do filme original, e também não é tão cômico quanto o seu antecessor — a ausência do divertídissimo dragão falante Mushu foi um golpe duro para os fãs.

Na realidade, o live-action de Mulan se aproveita do coração da animação, que é a sua história, para apresentar uma versão mais madura da lenda da jovem chinesa que, temendo pela vida do seu pai, decide assumir o seu posto no exército. Essa mudança ainda traz uma vantagem: o longa realmente coloca Mulan no centro da ação, sem precisar do apoio de outros personagens — mais especificamente, homens, como é o caso da animação —, mostrando que ela, por si só, é uma potência.

Por fim, lançado no auge da pandemia do coronavírus, o live-action de Mulan é um espetáculo visual que merecia os cinemas, mas acabou saindo diretamente no Disney+. Sem a oportunidade de brilhar na tela grande, o longa acabou se tornando um dos menos queridos pelos fãs de longa data da Disney. — H. N.

Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone (Divulgação/Walt Disney Pictures)
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Foto: Rolling Stone Brasil

13º - Dumbo (2019) 2q40b

Talvez essa seja uma das posições mais polêmicas da nossa lista. Dumbo (2019) é uma releitura do clássico animado de 1941, sob a direção de Tim Burton (Edward Mãos de Tesoura), que não foi bem recebida pelo público e pela crítica justamente por esse distanciamento, além de ter sido lançado em uma época em que o estilo já começava a saturar.

A escolha do cineasta já dava pistas de que a adaptação traria um tom mais sombrio e melancólico, afastando-se da leveza do original. Para isso, Burton contou com um elenco estelar, com nomes como Colin Farrell (O Vingador do Futuro), Danny DeVito (Matilda), Michael Keaton (Homem-Aranha: De Volta ao Lar) e Eva Green (Penny Dreadful).

Abrindo mão da simplicidade da animação original, o live-action de Dumbo aposta em uma estética caprichada e a crítica ao capitalismo predatório. Para alguns, o filme pesa demais na dramaticidade, perdendo parte da magia que consagrou o desenho. Porém, cá entre nós, é mais ou menos o que acontece com Mulan: vai refazer? Aposte em algo diferente, ainda que o resultado não agrade a muitos. A. C.

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Foto: Rolling Stone Brasil

12º - Malévola: Dona do Mal (2019) 354q4d

Como já dissemos antes, Malévola: Dona do Mal (2019) é mais um daqueles casos de sequência que ninguém pediu, mas aconteceu mesmo assim. Angelina Jolie (Maria Callas) volta toda montada no chifre e na maquiagem afiada, mas agora sua personagem já não assusta tanto — pelo contrário, parece até meio domesticada.

A sequência direta de Malévola (2014) tenta aumentar a escala, com guerra, intriga política e até Michelle Pfeiffer (Batman, o Retorno) aparecendo pra ser a verdadeira vilã da vez, numa vibe "sogra inável". Elle Fanning (Super 8) continua fofíssima como Aurora, mas a a maior parte do tempo meio perdida entre ser filha da Malévola ou esposa do Príncipe Phillip (Harris Dickinson, Babygirl).

No fim, sobra excesso de enfeite e falta aquele impacto que o primeiro filme conseguiu, ainda que o resultado seja melhor que muitos desses live-actions apáticos. A tentativa de humanizar ainda mais a personagem e expandir o universo é válida, mas a sensação é de que Dona do Mal é longo demais para pouca história. Se vale a sessão? Com certeza, mais do que os listados anteriormente. A. C.

Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone (Divulgação/Walt Disney Pictures)
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Foto: Rolling Stone Brasil

11º - 101 Dálmatas (1996) 6i703y

Quando esse aqui saiu, ninguém nem fazia ideia de que, duas décadas e meia depois, os live-actions se tornariam uma praga. Graças a isso, 101 Dálmatas (1996) resiste como aquele clássico da Sessão da Tarde que muita gente lembra com carinho — mais pela presença explosiva de Glenn Close (Ligações Perigosas) do que pelos próprios cachorros, é verdade. E, sinceramente, com razão. A atriz abraça com gosto a caricatura de Cruella de Vil, transformando a vilã num ícone ainda maior: puro exagero, puro glamour, puro caos. Não à toa, ganhou seu próprio live-action anos depois, mais à frente no nosso ranking.

A adaptação é fiel ao espírito da animação de 1961, mas aposta em um tom mais cartunesco, com direito a cenas de pastelão e armadilhas dignas de Esqueceram de Mim. A diferença? Aqui são dezenas de filhotes de dálmata tentando escapar das garras da estilista obcecada por casacos de pele.

O filme não tem grandes pretensões além de divertir — e consegue. É o típico live-action que não tenta reinventar a roda, mas entrega exatamente o que promete: nostalgia, vilania deliciosamente exagerada e, claro, muitos, muitos cachorros fofos correndo pela tela. Dá saudade desse estilo despretensioso. A. C.

Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone (Divulgação/Walt Disney Pictures)
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Foto: Rolling Stone Brasil

10º - Malévola (2014) so3u

Aqui, a Disney decidiu que era hora de contar o outro lado da história e, claro, capitalizar em cima disso. Angelina Jolie (Garota, Interrompida) renasce como a vilã mais icônica do estúdio, mas dessa vez com direito a lágrimas, traumas e até uma explicação para aquele famoso feitiço do sono eterno.

O filme aposta todas as fichas no carisma — e nas bochechas cadavéricas — de Jolie, que realmente segura a produção inteira com um olhar. A releitura da clássica A Bela Adormecida tenta transformar Malévola numa anti-heroína, jogando a culpa do seu comportamento numa traição amorosa, porque, claro, tem que ter um homem no meio.

Visualmente, o filme é um espetáculo: florestas mágicas, criaturas esquisitas e muito filtro verde. Não à toa, o diretor é Robert Stromberg, vencedor do Oscar de Melhor Direção de Arte por Avatar (2010). O filme quer ser sombrio, mas também quer ser fofo; quer subverter o conto de fadas, mas não consegue largar totalmente a mão da moral bonitinha. Ainda assim, marcou época e abriu a porteira para outros live-actions. Só por isso já merece o respeito e abrir o nosso Top 10. A. C.

Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone (Divulgação/Walt Disney Pictures)
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Foto: Rolling Stone Brasil

9º - Alice no País das Maravilhas (2010) 2g464t

Visualmente deslumbrante, sombrio e excêntrico, o Alice no País das Maravilhas de Tim Burton (Os Fantasmas Se Divertem) pega emprestado o clássico de Lewis Carroll e transforma tudo numa aventura mais épica e menos nonsense, o que, dependendo do ponto de vista, pode ser um acerto ou uma traição ao espírito da obra original.

Mia Wasikowska (Jane Eyre) segura bem a versão mais madura de Alice, que agora retorna ao País das Maravilhas como uma jovem adulta. Ao lado dela, Johnny Depp (Piratas do Caribe) entrega um Chapeleiro Maluco que é, ao mesmo tempo, melancólico e caricato, como só ele sabe fazer. E Helena Bonham Carter (Clube da Luta) rouba a cena com aa sua Rainha Vermelha de cabeção, temperamental e histérica.

No fim, o filme virou um marco dessa onda de live-actions da Disney: uma bilheteria monstruosa, efeitos visuais caprichados, mas uma narrativa que nem sempre empolga tanto quanto a estética. Ainda assim, é difícil negar: poucas portas de entrada para o País das Maravilhas são tão grandiosas quanto essa. O resultado é muito acima da média, mais pelo nível das demais do que por méritos próprios. A. C.

Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone (Divulgação/Walt Disney Pictures)
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Foto: Rolling Stone Brasil

Novidade mais recente no catálogo de live-actions da Disney, Lilo & Stitch já nasceu com o grande desafio de encontrar uma jovem intérprete com talento o suficiente para contracenar com o nada — ou melhor, com um Stitch criado inteiramente a partir de computação gráfica. 

Felizmente, Maia Kealoha tirou a tarefa de letra e, não só isso, criou uma Lilo espevitada, durona e extremamente cativante, que consegue carregar as quase duas horas de filme como tudo não asse de uma grande brincadeira.

Lilo & Stitch pode até não trazer grandes surpresas, especialmente em relação à animação de 2002, mas é embutido com um estilo de comédias familiares típicas dos anos 2000, como Doze é Demais(2003) e Sexta-Feira Muito Louca(2003), recuperando um espírito que não víamos desde live-actions como 101 Dálmatas (1996), o que o torna ainda mais agradável. Não é à toa que, em apenas duas semanas, já é o grande sucesso de 2025! H. N.

Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone (Divulgação/Walt Disney Pictures)
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Foto: Rolling Stone Brasil

7º - A Pequena Sereia (2023) 446u5s

Adaptação da adorada animação de 1989, A Pequena Sereia é outra produção que, assim como Mulan (2020), sofreu desde os seus primeiros estágios de produção, mas por um motivo muito mais grave do que a ausência de um dragão falante: o racismo. Desde o anúncio de que Halle Bailey viveria Ariel, a atriz e cantora foi criticada por, supostamente, não ser ruiva como a protagonista do desenho. Na caracterização, ela ganhou longos cabelos avermelhados, mas as críticas continuaram, deixando claro que o problema era muito maior do que a pigmentação de suas madeixas.

Apesar das críticas, o live-action seguiu inabalável e provou ser uma boa produção, não só pelo absurdo talento de Bailey, que criou uma Ariel carismática e com uma voz poderosa, mas também pelas pequenas alterações na narrativa, com destaque para a mudança no feitiço de Ursula (Melissa McCarthy, Missão Madrinha de Casamento), que faz com que a sereia esqueça o que precisa fazer para continuar sendo humana e, portanto, não a joga direto nos braços de Eric (Jonah Hauer-King, Doctor Who), permitindo que ela se apaixone pelo príncipe em seu processo de conhecer o mundo fora do mar, como sempre desejou. H. N.

Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone (Divulgação/Walt Disney Pictures)
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Foto: Rolling Stone Brasil

6º - Cinderela (2015) 6f5mz

Este talvez seja o live-action mais clássico e seguro dessa leva recente da Disney e, justamente por isso, um dos mais eficientes. Kenneth Branagh (Belfast) dirige com elegância, apostando numa adaptação que não inventa muito, mas acerta no tom, no visual e, principalmente, na emoção.

Lily James (Pam & Tommy) é uma escolha certeira como Cinderela: doce, gentil e com uma vulnerabilidade que conquista. Richard Madden (Game of Thrones) entrega um Príncipe que, se não é dos mais memoráveis, pelo menos tem mais personalidade do que o boneco genérico da animação de 1950. Mas quem rouba a cena, claro, é Cate Blanchett (Tár), impecável como a madrasta vilanesca e glamurosa, com direito a figurinos de fazer qualquer um suspirar.

O resultado é um filme visualmente deslumbrante, com aquela pegada de conto de fadas clássico, mas que soa mais caloroso e humano do que muitas das adaptações que vieram depois. Nem toda reinvenção precisa ser radical para funcionar — e Cinderela prova isso com folga. — A. C.

Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone (Divulgação/Walt Disney Pictures)
Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone (Divulgação/Walt Disney Pictures)
Foto: Rolling Stone Brasil

5º - Cruella (2021) 2m5x1s

Assim como Malévola(2014) e Mufasa: O Rei Leão(2025), Cruellaé uma produção apenas inspirada pelas animações da Disney, mas que volta ao ado para nos revelar a "história de origem" da vilã de 101 Dálmatas.

Cruella nos apresenta a extremamente inteligente, criativa e determinada Estella, que sonha em se tornar uma grande estilista, mas se vê em uma situação difícil ao perder a sua mãe em um trágico acidente, que ela acredita ter provocado. Obrigada a viver sozinha, mas sem abandonar os seus sonhos, ela acaba chamando a atenção da renomada Baronesa Von Hellman (Emma ThompsonHarry Potter), que a ajuda a realizar os seus sonhos. Porém, o relacionamento das duas desencadeia uma série de eventos 

Estrelado pela vencedora do Oscar Emma Stone (Pobres Criaturas), o longa se destaca ao explorar, livremente, o ado de uma das personagens mais cruéis do catálogo da Disney, nos revelando uma vilã que, para a surpresa de muitos, nem sempre foi tão má assim. Não só isso, Cruella também ganha pontos por sua ambientação na década dos anos 1970, com direito a figurinos e uma trilha sonora típica da época, que dão ao filme uma aura punk rock e combina perfeitamente com Cruella. H. N.

Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone (Divulgação/Walt Disney Pictures)
Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone (Divulgação/Walt Disney Pictures)
Foto: Rolling Stone Brasil

4º - A Bela e a Fera (2017) 6233q

Primeira animação da história a ser indicada à categoria de Melhor Filme no Oscar, A Bela e a Fera merecia um live-action à altura — e o teve. Estrelado por Emma Watson, conhecida por interpretar Hermione Granger nos filmes da saga Harry Potter, o longa conseguiu preservar a magia da animação com uma cuidadosa construção do universo da história — especialmente o castelo encantado da Fera, com todos os seus objetos animados —, e novas versões bem trabalhadas dos clássicos originais, como "Be Our Guest" ("Seja Nossa Convidada"), "Something There" ("Alguma Coisa Acontece") e "Beauty and the Beast" ("A Bela e a Fera"). — H. N.

Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone (Divulgação/Walt Disney Pictures)
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Foto: Rolling Stone Brasil

3º - Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível (2018) 1i5r1r

Feito sob medida para aquecer o coração, Christopher Robin não apenas recria a animação clássica, partindo por uma abordagem mais melancólica e contemplativa, mas aposta numa história que fala diretamente com os adultos que cresceram com as aventuras do Ursinho Pooh.

Ewan McGregor (Moulin Rouge!) vive Christopher Robin, agora um homem adulto e desiludido, preso às responsabilidades e ao peso da vida adulta. Mas é justamente aí que o filme encontra sua força: quando Pooh e seus amigos, todos recriados com um visual encantador, meio puído, meio vintage, invadem a rotina cinzenta de Christopher, a mágica acontece.

No fim das contas, Christopher Robin é uma carta de amor à infância, à imaginação e aos pequenos prazeres que a gente esquece no meio da correria da vida adulta. Pode não ser um live-action tão lembrado quanto outros, mas é um dos mais delicados e sinceros. Se você ainda não o assistiu, permita-se e irá se emocionar. — A. C.

Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone (Divulgação/Walt Disney Pictures)
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2º - Aladdin (2019) f3c3o

Um dos melhores exemplos de como fazer um live-action — para alguns, o melhor; para nós, quase lá —, Aladdin conseguiu acertar onde tantas outras adaptações da Disney falharam. Com Will Smith (À Procura da Felicidade) no papel do Gênio, trazendo carisma e humor, o filme também contou com Naomi Scott como uma Jasmine poderosa e Mena Massoud (Tratamento de Realeza) como Aladdin.

Naomi, aliás, brilhou tanto no papel que continua se destacando no cinema — é só lembrar de sua performance marcante em Sorria 2 (2024). No fim das contas, em meio a tantas decisões questionáveis da Disney nos live-actions, Aladdin se sobressai como uma adaptação que realmente funciona. — G. C.

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Foto: Rolling Stone Brasil

1º - Mogli: O Menino Lobo (2016) 1o1lw

Mogli: O Menino Lobo (2016) é, até hoje, o grande exemplo de como uma adaptação live-action da Disney pode e deve ser feita. Sob a direção precisa de Jon Favreau (O Rei Leão), o filme conseguiu um equilíbrio raro: respeitou a essência da animação clássica de 1967, mas atualizou a narrativa com uma abordagem mais madura, emocional e visualmente impressionante.

O jovem Neel Sethi, então estreante, entrega uma performance surpreendente como Mogli, contracenando com criaturas criadas inteiramente em CGI, mas tão realistas e expressivas que logo a gente esquece que está vendo efeitos visuais. A floresta digital criada para o filme é um espetáculo à parte: viva, pulsante, cheia de cores e texturas.

O resultado é uma aventura envolvente, que emociona e encanta com a mesma força, seja para quem cresceu com a animação original ou para quem está conhecendo a história pela primeira vez. Não à toa, Mogli: O Menino Lobo é o nosso primeiro colocado: um live-action que tem tudo o que se espera: alma, técnica impecável e, acima de tudo, coração. — A. C.

Os 22 live-actions da Disney, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone (Divulgação/Walt Disney Pictures)
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