Movimento fraco e medo do rapa: ambulantes driblam adversidades para lucrar com o Lolla 6366w
Vendedores ouvidos pelo Terra contam que vape está entre os itens mais vendidos, mesmo com chuva e frio 2x6k
O Lollapalooza 2024 é dividido entre dois mundos: o de quem vai curtir e o de quem vai trabalhar no festival. Neste sábado, 23, segundo dia de evento, o Terra conversou com vendedores ambulantes - que vendem de chicletes a vapes - e ouviu algumas insatisfações dos trabalhadores. 48222g
Kelly Santos, de 25 anos, por exemplo, já esteve presente em outras edições do Lollapalooza, e revela que o saldo de vendas não está tão bom como em anos anteriores. Para ela, o tempo chuvoso é o principal responsável.
"Eu venho em todas [as edições do Lolla], trabalho vendendo em eventos assim, esse ano está bem fraco o movimento, caiu muito! Com essa chuva então... Com tempo bom, em festival de três dias, dá para tirar uns R$ 2 mil, nesse aqui eu não sei como vai ser", disse ela.
Caio Ferreira, de 37 anos, assim, como Kelly, também trabalha como ambulante em eventos. Mas, apesar de compartilhar a insatisfação com o baixo volume de vendass, para ele, o pouco lucro é decorrente da concorrência.
"Cada ano que a está mais fraco de lucro, tem cada vez mais vendedores. Fica difícil tirar um bom dinheiro", comentou.
Ele, porém, se preocupa também com outro fator: o rapa. No primeiro dia de evento, segundo diz, perdeu algo em torno de R$ 700 em mercadoria.
A mesma preocupação recai sobre um vendedor de bebidas, que preferiu não se identificar. Segundo ele, além das vendas fracas, a correria para não perder os produtos tem dificultado o trabalho. "Não dá para bobear", resumiu.
De acordo os vendedores ambulantes, a organização do Lollapalooza não os impede de se aproximar do perímetro do evento, só pede que permaneçam nos portões. O Terra não conseguiu confirmar essa informação com a organização.
*A cobertura do Terra no Lollapalooza Brasil 2024 é um oferecimento de Vivo.