A morte de artistas jovens ensina: viva, não apenas exista 4y18c
Fim impactante de ídolos no auge gera choque de realidade em quem dá mais valor ao “ter” do que ao “ser” 3p13
“Com a morte bem à sua frente, você entende o verdadeiro significado de estar vivo”, diz um personagem do mangá japonês ‘Alice in Borderland’, transformado em série pela Netflix. 64w6l
O desaparecimento abrupto de jovens artistas, no auge da produtividade e com a tal ‘vida inteira pela frente’, salienta o quão frágil e vulnerável somos.
Vivemos à deriva de algo, que alguns chamam de destino, sem a certeza de até onde iremos. Juventude e finitude são incompatíveis na teoria, mas se impõem juntas a muitos de nós.
Neste penoso 2021, a lista de ídolos mortos precocemente é tão extensa quanto dolorosa. Entre eles, o humorista Paulo Gustavo (42 anos), o ator Leo Rosa (37 anos), o sertanejo Maurílio (28 anos), a rainha da sofrência Marília Mendonça (26), o funkeiro MC Kevin (23), a atriz Mabel Calzolari (21).
Estavam entre nós e, de repente, partiram. O choque inicial logo abre brecha para questionamentos. “Quanto tempo ainda tenho? O que estou fazendo da minha vida? Como começar a viver intensamente e não apenas existir">O que você vai viver hoje?
