China diz que não vai recuar mesmo após Trump anunciar tarifas de 145% 545f4s
País asiático ainda não confirmou se virá uma nova retaliação depois de nova tarifa extra 4r225x
O governo chinês afirmou nesta quinta-feira, 10, que não recuará na guerra tarifária com os Estados Unidos. O posicionamento feito pela Embaixada da China em Washington vem um dia depois do governo norte-americano anunciar que produtos chineses ariam a ser taxados em 125%, em resposta de Donald Trump a retaliação de Xi Jinping em taxar os produtos americanos em 84% . 6h2o9
Segundo comunicado divulgado nesta quinta-feira, 10, pela Casa Branca, a carga tributária total sobre as importações chinesas agora atinge 145%. Isso porque a taxa de 125% anunciada na quarta-feira, 9, vai se somar aos 20% que já eram aplicados antes das tarifas recíprocas.
Embora o presidente chinês não tenha se manifestado sobre a disputa tarifária entre os dois países, a Embaixada da China em Washington foi mais direta sobre o patamar atual das relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo: “Não recuaremos”, disse o órgão, poucos dias depois de prometer “lutar até o fim” contra as tarifas norte-americanas.
Desde a semana ada, quando Trump decidiu impor mais 34% de taxas sobre os produtos chineses, Pequim retaliou aplicando tarifas no mesmo percentual. Washington retrucou, subindo as tarifas para 84%. Na sequência, a China elevou as suas tarifas para produtos dos EUA para os mesmos 84%.
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Antes de elevar a tarifa sobre a China para 125%, Trump estabeleceu uma taxa de 104% e deu um prazo de 12h para que o governo chinês retirasse taxas retaliatórias contra produtos dos EUA. Como não foi atendido, ao final do dia, Trump anunciou que os produtos chineses ariam a ser taxados em 125%. A China ainda não confirmou se haverá uma nova retaliação.
Antes do anúncio, o presidente americano disse que o aumento da tarifa sobre o país asiático é em resposta "à falta de respeito que a China demonstrou aos mercados mundiais". Trump postou em sua rede social que estava à espera de uma ligação do presidente chinês, Xi Jinping, para negociar alternativas a sua guerra tarifária, mas isso não ocorreu.