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SP: e Livre diz que PM tenta "criminalizar movimento" 4y63u

Polícia Militar atribuiu ao MPL a responsabilidade pelos atos de vandalismo praticados por mascarados na manifestação de ontem s5u3o

20 jun 2014 - 16h47
(atualizado às 20h54)
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O Movimento e Livre (MPL) disse nesta sexta-feira que a declaração de um comandante da Polícia Militar de São Paulo, que atribui ao MPL a responsabilidade pela depredação de agências bancárias e concessionárias na manifestação desta quinta, é uma “tentativa de criminalizar o movimento”. 2w3513

O comandante do policiamento na capital, coronel Leonardo Torres Pinheiro, disse que a polícia não agiu para conter os atos de vandalismo porque havia feito um acordo com o MPL para acompanhar o protesto à distância, por meio de um documento enviado ao secretário de Segurança Pública do Estado, Fernando Grella. Nesse documento, o MPL dizia que a “presença ostensiva da PM” causava “preocupação”, uma vez que contribuía para o aumento da tensão entre policiais e manifestantes, e que entendia, por fim, que “os movimentos sociais devem ter autonomia para promover sua própria segurança”.

“A PM sempre justifica essa presença ostensiva com o argumento de que é para proteger manifestante. Então, o que a gente quis dizer na carta é que a segurança dos manifestantes a gente pode garantir”, afirmou Mariana Toledo, 28, uma das integrantes do MPL. “Acreditamos, sim, que (a acusação da PM) é uma forma de criminalizar e ferir a imagem do movimento. Vamos tentar reverter isso e mostrar que somos um movimento sério, que batalha por um transporte público de qualidade”, continuou.

O protesto pela tarifa zero, que também comemorava o aniversário de um ano da derrubada dos 20 centavos da tarifa do transporte público em várias cidades do país, saiu por volta das 16h20 da avenida Paulista em direção à marginal Pinheiros. Embora os atos de vandalismo tenham começado já na avenida Rebouças, quando mascarados depredaram agências bancárias, a PM se manteve distante durante todo o percurso e só apareceu por volta das 19h10, quando o grupo já havia dispersado pelas ruas do bairro de Pinheiros após destruir uma concessionária da Mercedes-Benz na marginal. Ninguém foi preso.

Hoje, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que era “dever da polícia” combater os atos de vandalismo. "Uma coisa é manifestação, que deve ser respeitada, outra coisa é vandalismo, depredação, ação criminosa de mascarados, coisa que deve ser combatida e é dever da polícia fazer isso. Tem câmeras de vídeo e alguns (vândalos) dá para identificar. Então o mais rápido possível devemos prender esses criminosos", afirmou.

Mascarados

Durante os protestos, os integrantes do MPL pedem calma aos manifestantes e tentam impedir que atos de vandalismo se concretizem. Na manifestação de ontem, a reportagem do Terra presenciou esse tipo de conduta mais de uma vez. A resposta dos mascarados, no entanto, nem sempre era satisfatória. “Quer abraçar banqueiro"> Sr. Secretário de Segurança Pública de São Paulo

Fernando Grella

Ref: ato do MPL-SP por tarifa zero no dia 19 de junho

O Movimento e Livre – São Paulo vem por meio deste informar sobre o trajeto e as disposições da manifestação que será realizada no dia 19 de junho, com concentração marcada para as 15h na Praça do Ciclista, esquina da av. Paulista com a r. Consolação.

O ato seguirá pela av. Rebouças até a marginal Pinheiros, onde, próximo a estação Pinheiros do metrô, realizaremos uma festa popular de ocupação da via. A proposta do ato é se colocar como uma contraposição lúdica à realização da Copa do Mundo no país, combater a priorização pelo transporte individual pelo poder público e defender a tarifa zero no transporte coletivo.

Sendo assim, o ato tem esse trajeto e essa proposta pré-definida e não serão modificados, não há qualquer disposição dos organizadores da manifestação em levar a marcha para as áreas de exceção da FIFA, seja o estádio seja as “fan fests”. A organização da manifestação conta com comissão de seguranças que orientará os presentes em manter a proposta da manifestação.

Entendemos que a manifestação pretende promover uma ocupação lúdica da cidade e nos causa preocupação a presença ostensiva da PM de SP que tem impedido em atos recentes que as manifestações ocorram dentro das propostas de seus organizadores. Citamos como exemplo principal o ato do 15 de maio, organizado pelo Comitê Popular da Copa de São Paulo, que transcorria sem conflitos, até que provocações pela grande proximidade de manifestantes e policiais deflagrou uma brutal repressão e o fim da manifestação com menos de 15 minutos de ato.

Por isso, entendemos que os movimentos sociais devem ter autonomia para promover sua própria segurança. A disposição do MPL em manter uma manifestação como celebração pelo um ano da derrubada dos 20 centavos está aqui expressa.

Att,

Movimento e Livre - São Paulo

Fonte: Terra
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