Menina de 8 anos morre após inalar desodorante em suposto desafio da internet no DF 5g3y1l
Sarah Raissa de Castro foi encontrada desacordada pelo avô em Ceilândia; Polícia Civil investiga autoria de vídeo 3q2d3m
Uma menina de 8 anos morreu após inalar desodorante, possivelmente ao tentar um desafio das redes sociais, em Ceilândia, no DF. A Polícia Civil investiga o caso e pericia o celular da vítima.
A Polícia Civil do Distrito Federal investiga a morte de Sarah Raissa Pereira de Castro, de 8 anos, após a menina inalar um desodorante, possivelmente enquanto tentava realizar um desafio das redes sociais. 271e3r
O caso aconteceu em Ceilândia, e o óbito foi confirmado neste domingo, 13, no Hospital Regional de Ceilândia (HRC).
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De acordo com informações da 15ª Delegacia de Polícia, a menina foi encontrada desacordada pelo avô, com os lábios e dedos roxos. Ao lado dela, estavam um celular e o frasco de desodorante, que havia encharcado o sofá.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e realizou manobras de reanimação. Sarah foi levada ao hospital com sinais vitais, mas teve morte cerebral confirmada após exames.
Desafio 4d1g5o
A suspeita é de que a menina tenha tentado reproduzir o chamado "desafio do desodorante", uma prática perigosa que circula nas redes sociais e incentiva a inalação do produto.
Segundo especialistas, o gás liberado pelo spray, rico em etanol, pode causar danos graves ao sistema respiratório e à oxigenação do organismo, levando à morte.
Investigação 116v1w
A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias da morte e identificar os responsáveis pela divulgação do conteúdo na internet, que pode ter levado a criança à morte. O celular de Sarah está sendo periciado.
A família relatou não saber o que a menina ava no aparelho no momento em que ou mal e disse ter tomado conhecimento do suposto desafio apenas após orientação da equipe médica.
A 15ª DP continua a investigação para esclarecer as causas do óbito e a origem do conteúdo que pode ter influenciado a vítima. O laudo médico e a análise do celular, que ainda não foram concluídos, devem ajudar a esclarecer o caso nos próximos dias.