O que acontece no corpo quando sentimos ciúmes? u3r5e
Você sabia que o sentimento pode enfraquecer sistema imunológico e até alterar o seu metabolismo? 29l5q
O ciúme, uma emoção comum nos ciclos de relações que fazem parte na nossa vida, podem causar reações prejudiciais no nosso corpo. Quando sentimos ciúmes, hormônios como o cortisol e a adrenalina entram em cena, provocando mudanças que podem nos deixar mais ansiosos ou até agir de maneira impulsiva. 5j3f34
Sentimento só resulta em sintomas negativos 714r70
Em entrevista ao Terra Você, a médica psiquiatra, Cíntia Braga, conta que quando sentimos ciúmes, o corpo desencadeia uma resposta de estresse que envolve a ativação do sistema nervoso simpático. Isso resulta em sintomas físicos como aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, sudorese e tensão muscular.
“O ciúmes eleva os níveis de adrenalina e cortisol, hormônios relacionados à resposta ao estresse. O aumento do cortisol, em particular, pode gerar efeitos negativos a longo prazo, como enfraquecimento do sistema imunológico, dificuldade de concentração e alterações no metabolismo”, conta a especialista.
A médica destaca que quando recorrente e intenso, o ciúme ainda pode desencadear ansiedade, depressão e comportamentos obsessivos. Fisicamente, esse estado de estresse contínuo pode contribuir para problemas cardiovasculares, distúrbios do sono e fadiga crônica.
Áreas do cérebro são ativadas h66n
As principais regiões cerebrais associadas ao ciúmes incluem o córtex pré-frontal, que regula o controle emocional, a amígdala, envolvida na resposta de ameaça, e o hipotálamo, que orquestra a liberação hormonal, de acordo com a psiquiatra. Esse circuito afeta o comportamento, gerando reações impulsivas e maior vigilância.
Como istrar esse sentimento? 1ca38
A especialista conta que a gestão eficaz do ciúmes envolve identificar os gatilhos emocionais e trabalhar a regulação emocional por meio de psicoterapia, como a terapia cognitivo-comportamental.
Técnicas de mindfulness e exercícios de relaxamento podem reduzir a resposta ao estresse. Em casos mais graves, o acompanhamento psiquiátrico pode incluir o uso de medicamentos ansiolíticos ou antidepressivos, dependendo da avaliação clínica.