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Novo analfabetismo não se trata de saber ler ou escrever: trata-se de usar a IA como um oráculo e não como uma ferramenta 4m3x2v

Não saber programar não é o problema: novo analfabetismo consiste em usar a IA a partir de uma indicação vaga, como um Google ou uma calculadora vitaminados 1t6x64

1 jun 2025 - 16h14
(atualizado em 3/6/2025 às 10h14)
Foto: Xataka

Há um século, ser analfabeto significava não saber ler ou escrever. Nos países desenvolvidos, esse problema agora é residual. Mas outro tipo de analfabetismo está surgindo. Mais sutil, mais difícil de detectar, com mais nuances e talvez tão decisivo quanto: não saber interagir com a IA. 4m6421

Essa nova alfabetização não se trata de saber programar ou entender como os modelos funcionam. É algo mais básico: saber fazer boas perguntas, saber ler as respostas e, acima de tudo, saber desconfiar. Não de forma paranoica, mas com critério. Distinguir quando estamos usando a IA... e quando a IA está nos usando.

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É a diferença entre ser um usuário ivo da IA — alguém que engole sem mastigar — e usá-la como uma alavanca para o pensamento, como uma extensão da nossa capacidade de análise. Porque, bem utilizada, pode ser exatamente isso: um multiplicador cognitivo.

Uma enorme diferença está em jogo aí:

  • Algumas pessoas usam esses sistemas como se fossem um Google vitaminado ou uma calculadora com esteroides. Ele faz uma pergunta, copia a resposta e pronto.
  • Outras pessoas — cada vez mais — estão aprendendo a conversar com eles. A expandir seus limites. Para gerar ideias que nem a máquina sozinha nem eles sozinhos teriam sido capazes de produzir.

A chave não é a ferramenta, mas como você a usa. E para isso, é preciso ter conhecimento em IA.

A questão vai além de quem faz o quê com o ChatGPT. Sistemas como o Deep Research estão começando a automatizar tarefas que, até recentemente, ...

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