No início da noite deste domingo (1) em Paris (começo da tarde no horário de Brasília), o presidente da França, Emmanuel Macron, recebeu os jogadores, a equipe técnica e os dirigentes do Paris Saint-Germain no Palácio do Eliseu, a sede do governo. 5z375x
Ele chamou a vitória de 5 a 0 sobre a Inter de Milão pela final da Champions League de “batalha histórica”. No discurso, lembrou jogadores importantes na história do PSG, como Beckham, Messi e Mbappé.
Falou de três brasileiros. Citou Raí (no time entre 1993 e 1998, e ídolo nacional até hoje) e disse que Neymar foi responsável por “es luminosos” enquanto esteve no grupo, de 2017 e 2023.
Macron não poupou elogios ao capitão Marquinhos, desde 2013 no PSG. Afirmou que ele foi “um velho sábio entre os jovens”, ao lado de Hakimi.
Lembrou ainda que o defensor viveu “todas as épocas felizes e infelizes” no time até o recente triunfo. No final, deu um abraço nele e apertou seu rosto com as duas mãos.
Ao se desviar do texto pronto, o presidente francês lembrou que, há 32 anos, era um adolescente vibrando pela conquista de seu time, o Olympique de Marselha, contra o Milan também pelo título da Liga dos Campeões da UEFA.
Macron foi aplaudido em vários momentos, especialmente quando estimulou o ufanismo da plateia. “Aqui é Paris. Finalmente é Paris!”, disse. "Havia um décimo segundo homem (em campo), o público francês.”
As principais emissoras de TV da França, especialmente o CNEWS, de linha editorial à direita, questionaram a ligação do Catar – controlador do PSG por meio de um fundo de investimentos – com o grupo terrorista Hamas, principal inimigo de Israel.
Segundo alguns comentaristas, essa mistura controversa com a política faz mal ao time.