Uma indústria do vestuário e duas empresas do ramo de varejo ficaram entre as 4 ações que mais se valorizaram na B3 ao longo do mês de maio. A Azzas 2154 (AZZA3), fruto da fusão da Arezzo com o Grupo Soma, que tem a Hering como um dos carros-chefe, subiu quase 40% ao longo de um mês marcado por nova alta do Ibovespa. 1g3o71
As ações AZZA3 fecharam o mês de abril em R$ 31,84 e terminaram o pregão de 30 de maio em R$ 44,15, uma valorização de 38,66%. Nesse período, a empresa divulgou seu balanço do primeiro trimestre, com resultados positivos que levaram o Itaú BBA a reforçar a recomendação de compra para a empresa, elevando o preço-alvo das ações de R$ 47 para R$ 53 para o fim de 2025.
Logo atrás da Azzas aparecem as Lojas Renner (LREN3), também com resultados que agradaram o mercado e levaram a uma elevação da XP Investimentos para recomendação de Compra, e a Hapvida (HAPV3), também puxada por um cenário de recuperação no mercado de saúde suplementar. O Assaí (ASAI3), uma das maiores redes de varejo do país, ficou em quarto entre as ações que mais valorizaram no mês ado.
Confira o top 10:
Ações que mais subiram: só uma das "blue chips" 391u5m
O setor de saúde aparece mais duas vezes, com a Porto (PSSA3) e a Rede D'Or (RDOR3), enquanto o segmento de alimentos figura só uma vez, com a Marfring (MRFG3). A gigante do setor de proteínas chamou a atenção do mercado por anunciar durante o mês o processo de fusão de operações com a BRF (BRFS3), da qual já era a principal acionista.
Vale destacar que, das 10 ações que mais subiram de preço de mercado, apenas o Bradesco (BBDC4) figura como representante das chamadas "blue chips", as empresas com maior interferência no resultado do Ibovespa. Foi também o único representante do setor financeiro. Após um trimestre em que o bancos privados sobressaíram em relação ao Banco do Brasil (BBAS3), que teve uma das maiores quedas do mês, o banco se destacou com um lucro acima das projeções e pela recuperação da carteira de crédito.
No ano, a valorização das ações do Bradesco (BBDC4) fica perto dos 50%, mostrando capacidade de recuperação consistente e diminuição de diferença na rentabilidade para o Itaú Unibanco (ITUB4), hoje visto como o benchmark no setor dos bancos de varejo tradicionais.
