Larissa Ferrari acusou Dimitri Payet de agressões físicas, psicológicas e sexuais durante relacionamento; perícias confirmaram lesões e investigação segue em sigilo.
Duas perícias teriam confirmado que as lesões na advogada Larissa Ferrari, que se relacionou com o jogador francês Dimitri Payet, do Vasco, foram causadas por agressões. Ela o denunciou por violência físicas, psicológicas e sexuais. 59276e
Larissa também solicitou uma medida protetiva contra ele. De acordo com ela, o relacionamento que teve com o atleta era conturbado e marcado por comportamentos agressivos e controladores.
A investigação contou com duas perícias físicas em Larissa. A primeira, realizada no dia 1º de abril, identificou hematomas no antebraço esquerdo, provocados por "ação contundente". A segunda perícia, em 8 de abril, confirmou três outras lesões, encontradas na perna direita, na coxa esquerda e na região glútea. As informações são jornal Extra.
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Larissa também foi submetida a uma avaliação psicológica realizada em três sessões no início de abril. O laudo concluiu que ela apresenta transtorno de personalidade borderline. Com base no relato dela e nas análises técnicas, a avaliação concluiu que a advogada foi vítima de violência física, psicológica e sexual.
Ela e o jogador começaram um relacionamento em agosto de 2024 com trocas de mensagens de teor sexual. Larissa relatou que, inicialmente, a relação era consensual, mas que tudo mudou quando o jogador descobriu que ela havia contado sobre o relacionamento para uma amiga.
Desde dezembro, Payet ou a usar a dinâmica sexual de submissão como uma forma de punição, segundo o Extra. As agressões aumentaram e os atos aram a deixar marcas físicas. Em um dos episódios descritos pela reportagem, ela chegou a se trancar no banheiro, mas foi retirada à força por Payet, para ter relações sexuais sem consentimento.
O jornal também afirma que Larissa foi machucada em diferentes partes do corpo, inclusive no ânus, na vagina e na boca. Apesar da dor, ela permanecia em silêncio por medo de o jogador terminar o relacionamento.
A Delegacia de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, conduz a investigação, que segue em sigilo. Procurado pelo jornal, o jogador e sua assessoria não se pronunciaram sobre as denúncias. O Terra ainda não conseguiu contato com a equipe de Payet.