Por apenas R$ 38 mil, carro elétrico faz sucesso no exterior 536t6

O mibot, da startup japonesa KG Motors, está conquistando o público com uma proposta ousada: um carro elétrico de um só lugar, compacto e extremamente ível. Com design minimalista e preço abaixo dos concorrentes, o modelo já é um sucesso no Japão e pode apontar o futuro da mobilidade urbana. Pequeno no tamanho, grande no […] 6f3sg

9 jun 2025 - 16h18
(atualizado às 20h15)

O mibot, da startup japonesa KG Motors, está conquistando o público com uma proposta ousada: um carro elétrico de um só lugar, compacto e extremamente ível. Com design minimalista e preço abaixo dos concorrentes, o modelo já é um sucesso no Japão e pode apontar o futuro da mobilidade urbana. 3wk4n

CEO da KG Motors, Kazunari Kusunoki
CEO da KG Motors, Kazunari Kusunoki
Foto: CEO da KG Motors, Kazunari Kusunoki ( Toru Hanai/Bloomberg) / Gávea News

Pequeno no tamanho, grande no impacto

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Fundada em 2022 por Kazunari Kusunoki, a KG Motors criou o mibot com um objetivo claro: atender à necessidade de transporte individual em regiões onde os carros comuns são grandes demais e o transporte público é ineficiente. "Os carros são simplesmente grandes demais", afirma Kusunoki, explicando o conceito que deu origem ao veículo.

O mibot tem menos de 1,5 metro de altura, velocidade máxima de 60 km/h e autonomia de até 100 km. Além disso, pode ser totalmente recarregado em apenas cinco horas. Sendo assim, torna-se ideal para trajetos curtos em zonas urbanas e rurais. Por isso, não surpreende que mais da metade das 3.300 unidades planejadas até 2027 já tenha sido reservada com as primeiras entregas previstas para Hiroshima e Tóquio.

Preço ível e estrutura simplificada

Com valor inicial de 1 milhão de ienes (cerca de R$ 39,5 mil), o mibot custa metade do preço do elétrico mais vendido do Japão, o Nissan Sakura. Isso porque sua estrutura é extremamente simples: uma bateria, um motor e eletrônica básica conectados em um chassi de quatro rodas. Desse jeito, os custos de produção são drasticamente reduzidos.

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Vale destacar que, apesar de esperar prejuízo no primeiro lote, Kusunoki mira o ponto de equilíbrio a partir da segunda leva e sonha com até 10 mil unidades produzidas por ano.

A resistência japonesa aos elétricos

Cabe ressaltar que o mercado japonês ainda é resistente à eletrificação. Em 2023, apenas 3,5% dos veículos vendidos no país eram elétricos um número muito abaixo da média global. "Muita gente no Japão parece acreditar que os EVs nunca se tornarão populares", diz Kusunoki.

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