Leia o diálogo entre tripulação e torre durante pane em avião com Livia Andrade f38p

Após conversa com a torre, a profissional decidiu mudar a rota para realizar o pouso em segurança 4e2k5n

30 mai 2025 - 07h51
(atualizado às 08h25)
Resumo
Uma aeronave de pequeno porte com sete pessoas a bordo enfrentou falha no sensor do trem de pouso, desviou para Jundiaí e pousou em segurança na noite de 29 de maio de 2025.

O áudio entre a tripulação da aeronave de pequeno porte e a torre de controle do aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, traz o momento em que foi notado o problema técnico no avião na noite de quinta-feira, 29. A bordo, estavam sete pessoas, incluindo a apresentadora Lívia Andrade. 423h5b

Em áudios divulgados pela TV Globo, é possível ouvir o momento em que a piloto e o copiloto, ao percebem o problema técnico na aeronave, decidem alterar a rota para aterrissar com segurança em Jundiaí, no interior paulista. A conversa com a torre de controle ocorre em tom tranquilo, sem sinais de desespero.

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O avião, modelo King Air Beechcraft E90, de prefixo PT-LHZ, havia decolado de Goiás e tinha como destino o aeroporto Campo de Marte. Porém, pouco antes da aterrissagem, por volta das 19h45, apresentou falha no sensor do trem de pouso. 

Após sobrevoar a região do Campo de Marte algumas vezes para consumir combustível e reduzir o peso da aeronave, a piloto, em contato com a torre de controle, decidiu seguir para Atibaia, onde poderia realizar um pouso com mais segurança, e de lá seguir ao Aeroporto Comandante Rolim Adolfo Amaro, em Jundiaí.

No primeiro contato com a torre, a piloto ou copiloto, pergunta se é possível verificar o trem de pouso da aeronave. A torre, então, solicita ajuda de um helicóptero que estava no heliponto do Campo de Marte:

Aeronave antes do pouso
Aeronave antes do pouso
Foto: Reprodução | SPTV2

Torre: “O senhor consegue observar aí do helicóptero o trem de pouso?”

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Heliponto: “Olha, é bem difícil de ver.”

Piloto: “A torre conseguiu verificar?”

Torre: “A gente não conseguiu ver com clareza, de noite, assim, ter a verificação. No seu equipamento está constando alguma coisa aí?”

Piloto: “A luz acendeu aqui, mas ele não deu a transmissão baixando. Verifiquem, por favor, nosso trem de pouso?”

Torre: “O trem está recolhido, correto?”

Heliponto: “Negativo, está embaixo.”

Torre: “A impressão que eu tive, eu coloquei o farol de busca, é que estava recolhido. É melhor conferir mais uma vez. Daqui dá pra ver que está recolhido.”

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Em seguida, o heliponto pergunta a quantidade de pessoas a bordo e o tempo de combustível restante. A resposta: sete pessoas e 3 horas e 30 minutos de autonomia. Um farol foi então utilizado para tentar localizar o trem de pouso, e constatou-se que ele estava recolhido:

Heliponto: “Vai fazer um procedimento de emergência?”

Piloto: “A gente vai fazer um procedimento de checklist.”

O pouso ainda não é autorizado.

Piloto: “A gente vai realizar o procedimento em Jundiaí.”

Ao fim, a piloto é informada de que, em Jundiaí, os pousos eram feitos apenas com operador de rádio. Piloto: “Ciente”, responde, mantendo a decisão.

Aeronave após o pouso em Jundiaí
Foto: Reprodução | SPTV2

aeronave particular pousou em segurança às 19h37.

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Fonte: Redação Terra
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