A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, rebateu nesta quarta-feira, 7, críticas do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), em que ele acusa o governo Lula de não ter tomado medidas para investigar o escândalo dos descontos indevidos dos aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). 5y6t5t
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Sem citar o deputado, em publicação no X, Gleisi ressaltou que foi no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que “quadrilhas criaram entidades fantasmas para roubar os aposentados, sem que nada fosse feito para investigá-las ou coibir sua ação”.
Gleisi também pontuou que a secretaria da Previdência, o Ministério do Trabalho e Previdência e o INSS do governo Bolsonaro não cumpriram a medida provisória (MP) de 2019 que exigia autorização individual para os descontos. A ministra lembrou que a MP que cancelou a exigência de autorização individual e verificada para descontos foi aprovada pelo Congresso e sancionada por Bolsonaro em 2022.
"A medida provisória que cancelou de vez a exigência de autorização individual e verificada para os descontos foi aprovada no Congresso e sancionada por Bolsonaro em 2022. Não foi uma “coisa da esquerda”, como estão mentindo agora", escreveu.
Segundo a investigação, os descontos ilegais em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS começaram em 2016. O problema entrou no radar em 2018, mas disparou a partir de 2023, primeiro ano do governo Lula. Há estimativas de que, desde 2016, cerca de R$ 7,99 bilhões em recursos foram descontados em folha de aposentados e pensionistas, grande parte sem autorização.
“Foi apenas no governo Lula que a Polícia Federal e a CGU enfrentaram as quadrilhas e as entregaram à Justiça. O governo está trabalhando para que, o mais rápido possível, essas entidades respondam pelo que fizeram e façam o ressarcimento devido aos aposentados. As quadrilhas e as associações fraudulentas terão de devolver tudo que roubaram”, ressaltou Gleisi.
