Trump deu 'sinal verde' para Israel bombardear Faixa de Gaza; ao menos 400 pessoas morreram k1a4x

Ataques aéreos estão entre os mais letais desde o início do cessar-fogo 3v6s20

18 mar 2025 - 16h23
(atualizado às 17h16)

Os ataques do exército israelense contra a Faixa de Gaza na noite de segunda-feira, 17, foram incentivados pelo governo Donald Trump. Ao menos 400 pessoas foram mortas. Estes últimos ataques contra a região foram descritos como os piores desde que o acordo de cessar-fogo entrou em vigor no dia 19 de janeiro.  4c2o4n

De acordo com o Wall Street Journal, um oficial israelense afirmou que Trump deu "sinal verde" para os ataques contra a Faixa de Gaza depois que o Hamas não libertou os reféns conforme solicitado. 

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Karoline Leavitt, secretária de imprensa da Casa Branca, confirmou em entrevista à Fox News que Trump foi "consultado pelos israelenses sobre os ataques em Gaza".

Israel bombardeou Faixa de Gaza com apoio dos EUA
Israel bombardeou Faixa de Gaza com apoio dos EUA
Foto: Majdi Fathi/NurPhoto via Getty Images

"Como o presidente Trump deixou claro, o Hamas, os Houthis, o Irã, todos aqueles que buscam aterrorizar não apenas Israel, mas também os Estados Unidos, terão um preço a pagar. O inferno vai se soltar", disse.

Na semana ada, o presidente dos Estados Unidos já havia falado que "deixaria o inferno acontecer" caso o Hamas não liberasse todos os reféns.

Brian Hughes, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, declarou que o Hamas "poderia ter libertado todos os reféns para estender o cessar-fogo, mas em vez disso escolheu a recusa e a guerra". 

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Israel Katz, ministro da Defesa de Israel, alertou que "os portões do inferno se abririam em Gaza" caso o Hamas não atendesse ao pedido. A primeira fase do acordo de cessar-fogo terminou no dia 1º de março. Desde então, ainda não ficou decidido se este será estendido para uma segunda fase.

Em contrapartida, o Hamas acusou Israel de atacar "civis indefesos" e que os mediadores da guerra devem responsabilizar Israel por violar o cessar-fogo.

A proposta dos EUA é que o acordo de cessar-fogo fosse estendidzo até abril, levando em consideração a liberação de reféns tanto por parte do Hamas, quanto de Israel. Segundo a BBC, um oficial palestino que participou das negociações informou que Israel e Hamas discordaram sobre os principais pontos do acordo. 

Fonte: Redação Terra
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