Dia da Mulher Negra: conheça 10 pioneiras no esporte 294l38
Foto: REUTERS/Mike Blake 1g722h
Símbolos de resistência 462o6d
Comemorado no dia 25 de julho, o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha tem o propósito de denunciar o racismo e o machismo enfrentados por essas mulheres em todo o mundo. Nesta data, relembre as atletas que desbravaram os caminhos no esporte e são símbolo de resistência.
Foto: Divulgação/COB
Melânia Luz 3b2e1a
A velocista Melânia Luz fez história para o Brasil ao se tornar a primeira mulher preta a integrar a delegação brasileira nas Olimpíadas de Londres em 1948, além de fazer parte da equipe feminina de atletismo que representou País no torneio. A atleta é detentora de um histórico extenso de medalhas e de recordes quebrados. Ela encerrou a carreira em 1998, aos 70 anos.
Foto: Acervo SPFC
Wanda dos Santos 2964l
No atletismo, Wanda se destacou nos 80m com barreira e no salto em distância. Em 1949, em competição no Peru, foi campeã em ambas as modalidades. Wanda participou de duas edições das Olimpíadas, em Helsinque-1952 e Roma-1960, e quebrou o recorde sul-americano dos 80m com barreira na capital da Finlândia.
Foto: Reprodução
Aída dos Santos 3v4r2c
Aída marcou seu nome nas Olimpíadas de Tóquio, em 1964, quando se tornou a primeira mulher brasileira finalista nos Jogos e por pouco não subiu ao pódio, terminando em quarto lugar no salto em altura. Aída precisou superar injúrias raciais, repressão familiar, falta de estrutura tendo improvisado roupas e calçados para competir.
Foto: Marcelo Ferrelli / CBAt
Irenice Rodrigues 4d311s
Irenice Maria Rodrigues foi recordista continental dos 800m rasos e ativista contra a Ditadura Militar no Brasil. Ela protestou contra as más condições dadas aos atletas, principalmente os negros, e criticou o Comitê Olímpico Brasileiro, além de organizar uma greve contra o COB (ex-Conselho Nacional de Desportos). Por sua forte postura, Irecine foi perseguida e teve seus registros esportivos ignorados pelas autoridades da época.
Foto: Divulgação
Fofão 6c2f46
Hélia Rogério de Souza Pinto, a Fofão, conquistou três medalhas olímpicas para o vôlei brasileiro, e alcançou a marca de disputar cinco Olimpíadas consecutivas. Ela conquistou os bronzes nas Olimpíadas de Atlanta-1996 e Sydney-2000 e o inédito ouro em Pequim-2008.
Foto: FIVB
Janeth Arcain 4f5l2r
Janeth é a terceira maior cestinha da seleção brasileira, com 2.247 pontos. Foram duas medalhas olímpicas com a prata nos Jogos de Atlanta-1996 e bronze nas Olimpíadas de Sydney-2000, um ouro no Pan de Havana, em 1991, e um título mundial, na Austrália, em 1994. Ela também brilhou na WNBA (liga americana de basquete) e as conquistas da carreira foram reconhecidas com um lugar no Hall da Fama do Basquete, em 2019.
Foto: Reprodução
Daiane dos Santos m4g
Daiane é uma das maiores e mais conhecidas ginastas e símbolo de resistência na luta antirracista. Primeira campeã mundial de ginástica do Brasil, ela participou de mais quatro Olimpíadas, a de Sydney, Atenas, Pequim e Londres. Seu sobrenome ainda batizou dois movimentos reconhecidos pela Federação Internacional de Ginástica (FIG)
Foto: REUTERS/Mike Blake
Ketleyn Quadros s6s2h
A judoca Ketleyn Quadros nas Olimpíadas de Pequim-2008 trouxe para o Brasil a inédita medalha de bronze na categoria até 57kg. Onze anos mais tarde, ela fez história dentro de casa quando foi ouro no Grand Slam de Brasília, em 2019, na categoria até 63kg. Até 1992, a categoria que Ketleyn participou era disputada somente por homens em Jogos Olímpicos.
Foto: Abelardo Mendes Jr/rededoesporte
Rafaela Silva 6n3b33
A carioca da Cidade de Deus conquistou o Brasil competindo em casa nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 e conquistando o ouro na categoria peso leve (57kg) de judô. Oito anos antes, nas Olimpíadas de Londres, Rafaela foi eliminada nas oitavas de final e recebeu um enxurrada de comentários racistas. Após o episódio, a judoca se dedicou aos treinos, venceu o ouro nos Jogos do Rio e se tornou uma importante voz contra o racismo.
Foto: Wander Roberto/COB
Adriana Araújo 731q6t
Assim como outras atletas, Adriana se dividiu entre o trabalho de agente de saúde e o de pugilista até conseguir se profissionalizar. Nos Jogos Olímpicos de Londres, ela colocou seu nome na história da modalidade ao conquistar a primeira medalha olímpica do boxe feminino. O bronze também marcou a 100ª medalha conquistada pelo Brasil na história das Olimpíadas.
Foto: Alexandre Schneider/Divulgação
Terra Nós a5646
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Foto: Arquivo/COB