Script = https://s1.trrsf.com/update-1747831508/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Inovação 5c1dl

IA pode dar injeção no setor de saúde, mas infraestrutura e gestão de dados surgem como obstáculos 4q5z5j

Em da Futurecom, especialistas discutiram as inovações e desafios da tecnologia no setor 6v4j6e

8 out 2024 - 17h32
(atualizado às 21h47)
Compartilhar
Exibir comentários

Se os avanços da robótica e da nanotecnologia propiciaram nos últimos anos a criação de novos tratamentos para pacientes, agora o setor de saúde volta os olhos para o boom da inteligência artificial (IA) - a discussão foi um dos tema da Futurecom, um dos principais eventos de tecnologia do País, que acontece até quinta, 10. A expectativa é de que a tecnologia ajude a lidar com o grande volume de dados gerados e utilizados por hospitais, clínicas e empresas do setor. 2hz2p

Uma pesquisa realizada pela consultoria canadense-indiana Precedence Research, por exemplo, aponta que o mercado de produtos e serviços que utilizam IA para a área de saúde deverá movimentar US$ 187,9 bilhões no mundo até 2030. Uma parte deste montante está no Brasil.

Futurecom discutiu conectividade na saúde nesta quarta
Futurecom discutiu conectividade na saúde nesta quarta
Foto: Sergio Barzaghi/Estadão / Estadão

"O setor de saúde é um dos que talvez dê maior exposição a todo o ganho que a inteligência artificial pode trazer", diz Luis Fernando Joaquim, líder da prática de Life Science & Healthcare da Deloitte, em entrevista ao Estadão. "Mas é um setor que ainda carece de gestão e de tecnologia."

Para Lilian Hoffmann, especialista em tecnologia da informação para o setor de saúde e que até agosto deste ano atuou como diretora executiva de tecnologia e dados da Beneficência Portuguesa, o modelo atual e nacional de sustentabilidade do setor de saúde é insuficiente.

"Chegamos em um ponto que não está bom para ninguém. Nem para o paciente, nem para as empresas e nem para o Governo", afirmou Hoffmann durante um sobre o tema na Futurecom. "A saída a pela tecnologia."

Um exemplo dos ganhos da tecnologia está na redução de custos. "É muito útil na questão da gestão empresarial", afirmou Andrea Bocabello, diretora executiva de estratégia, inovação e ESG do Grupo Fleury. Segundo a executiva, o uso de IA já permite gerar economia no uso de equipamentos de ressonância.

Para Anderson Rocha, professor e pesquisador da Unicamp, há uma "revolução da convergência" em andamento. "Temos cinco tecnologias que mudaram a forma como vivemos: nanotecnologia, robótica, internet das coisas, biotecnologia e, agora, inteligência artificial", afirmou.

Diagnóstico ruim 5s4r18

O problema está em como levar essa tecnologia para as empresas. Neste sentido, a infraestrutura é o obstáculo. "É necessário levar mais conexão para que os dados sejam transferidos rapidamente, até para que essa tecnologia possa atender às classes mais baixas através dos programas sociais", disse Hoffmann, ex-Beneficência Portuguesa.

Segundo Cristiano Valerio Ribeiro, gerente de inovação e valor em saúde do Hospital Sírio-Libanês, o maior desafio está em conectar as áreas mais remotas do País. "É preciso repensar toda a linha de cuidado em saúde através do avanço da conectividade", disse. "Essa é só a primeira parte do problema."

Para Ribeiro, os investimentos em infraestrutura podem ajudar o setor a resolver uma dor: lidar com uma quantidade cada vez maior de dados. "A saúde ainda é muito ineficiente em gerir dados", disse. "É preciso repensar o que fazemos com os dados dos pacientes e como navegamos essas informações."

Joaquim, da Deloitte, segue a mesma linha de raciocínio de Ribeiro. "Quando a gente fala do uso da inteligência artificial em favor da saúde, a grande questão é termos dados estruturados e interconectados para fazer uma correta avaliação de toda uma linha de cuidado e do tratamento que precisa ser ofertado", afirma.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade