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“Usaram meu rosto para vender produtos”, diz influenciador vítima de deepfake 215b3u

Caso de Giovanna Ewbank deixou influenciadores em alerta sobre o uso falso de sua imagem 382z14

4 abr 2025 - 04h59
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Gabriel Magela foi vítima de crime virtual
Gabriel Magela foi vítima de crime virtual
Foto: Reprodução

Assim como Giovanna Ewbank, o psicólogo e influenciador de lifestyle Gabriel Magela foi vítima de deepfake há um mês. Ele recebeu, de um seguidor, um vídeo de si mesmo em que vendia produtos falsos.  715n5n

Ele não apenas não havia gravado o vídeo, como não autorizou o uso de sua imagem para reproduções via inteligência artificial. Quando viu que seu rosto estava sendo usado para aplicar golpes, se desesperou.

“Escrevi, primeiro, para a agência que cuida da minha carreira. Eles pediram que eu registrasse um boletim de ocorrência imediatamente, e foi o que fiz”, conta ao Terra. Apesar das poucas denúncias ao conteúdo, o vídeo foi derrubado rapidamente, lembra a vítima. 

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Os riscos do deepfake 3o6i67

Especialista em marketing de influência e sócio da agência Holofotte, Yuri Tanaka afirma que o deepfake é prejudicial não apenas para a vítima, como também para a agência que cuida dela e para seguidores.

“Muitas vezes, antes que o criador possa desmentir o vídeo, a narrativa já está estabelecida e os prejuízos à reputação já ocorreram. A falta de checagem de informações por parte dos usuários contribui para essa dinâmica, já que o reconhecimento da imagem e voz leva o público a aceitar o conteúdo como verdadeiro”, explica Tanaka. 

“Além disso, ataques virtuais, bloqueios em massa e denúncias coordenadas podem agravar ainda mais a situação, dificultando a recuperação da credibilidade”, ele adenda.

Gabriel Magela conta à reportagem que ficou temeroso de que o deepfake influenciasse na sua reputação.

“Me senti bem mal, justamente por trabalhar muito para que a minha imagem seja associada a um conteúdo de qualidade. Sou psicólogo, foco em conteúdos sobre saúde mental, todos baseados em ciência. Por isso, um vídeo em que supostamente divulgo produtos em cujos benefícios não acredito pode prejudicar meus seguidores”, diz.

André Maini, especialista em Tecnologia e Marketing de influência e Head de B.I. e Novas tecnologias na ID. Impulso Digital, alega que um dos maiores problemas é a manipulação da imagem de influenciadores para promover coisas com as quais eles nunca concordaram. Foi o que aconteceu com Gabriel.

“Isso pode gerar um baita prejuízo para a reputação do criador e ainda confundir o público, que acredita estar vendo um conteúdo legítimo. E quando falamos de influência digital, confiança é a moeda mais valiosa. Se ela se perde, a conexão com o público também se perde”, alerta.

O que é o deepfake 3354

Deepfake é uma tecnologia que usa inteligência artificial para criar vídeos e áudios falsos, mas muito realistas. A base disso são algoritmos treinados com uma grande quantidade de dados — imagens, expressões, falas — que conseguem imitar com precisão o rosto e a voz de uma pessoa.

Com a evolução dessas ferramentas, que hoje são até íveis, ficou muito mais fácil produzir esse tipo de conteúdo, o que obviamente traz riscos importantes, especialmente quando usado de forma maliciosa.

Mas como se prevenir">“Por isso, pesquise sobre o autor do vídeo. Se o vídeo for compartilhado por uma pessoa ou perfil desconhecido, procure saber mais sobre quem está compartilhando. Grandes empresas de mídia ou jornalistas geralmente verificam seus conteúdos antes de publicá-los”, alerta. 6x636z

Fonte: Terra Content Solutions
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