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Plano de Jon Voight para indústria do cinema se difere da proposta de tarifas de Trump; entenda 3k2l6n

Ator, que ocupa o cargo de Embaixador Especial dos EUA para Hollywood, apresentou proposta que inclui teste cultural e incentivos federais 492w2t

7 mai 2025 - 21h40
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Os detalhes sobre a tarifa de 100% imposta por Donald Trump a filmes produzidos fora dos Estados Unidos continuam escassos desde que o presidente dos Estados Unidos divulgou o seu plano na sua rede social no último domingo, 4. Agora, um primeiro rascunho do plano de Jon Voight ajuda a esclarecer como essa nova medida pode funcionar. 4xi3m

Voight, ator de Fogo Contra Fogo, O Campeão e Perdidos na Noite, foi nomeado em janeiro deste ano Embaixador Especial dos EUA para Hollywood, e se reuniu com Trump no último fim de semana para discutir uma proposta de "retomada da produção cinematográfica e televisiva em Hollywood".

O rascunho da proposta de Voight, conforme divulgado pelo Deadline, se difere do que foi apresentado por Trump. A proposta inclui incentivos fiscais, alterações no código tributário e tratados de coprodução com países estrangeiros, além de subsídio para proprietários de cinema e produtoras.

Um ponto crucial que se difere tem relação com a produção de obras fora dos Estados Unidos. Diferentemente da proposta de Trump, a de Voight teria como alvo obras que poderiam ter sido filmadas nos EUA, mas que optaram por não fazê-lo.

Se uma produção americana puder ser rodada nos EUA, mas a equipe optar por filmar em outro país que dê incentivos fiscais, será aplicada uma tarifa igual a 120% do valor do incentivo estrangeiro. Com isso, toda a vantagem do incentivo fiscal se anularia.

O rascunho de Voight também acrescentaria mais 10% em incentivos fiscais estaduais, e forneceria um crédito de 20% aos estados sem incentivo. Além de filmes e programas de TV tradicionais, a proposta também incluiria conteúdo criado para plataformas digitais.

A ideia da tarifa de Trump é atrair novamente as produções para o território estadunidense. A indústria foi duramente afetada pela pandemia e, depois, pelas greves de roteiristas e atores. Paralelamente, muitas produções migraram para outros estados e países, atraídas por incentivos fiscais, ofertas econômicas e razões criativas.

O embaixador também sugere a implementação de um "teste cultural", semelhante ao que existe no Reino Unido para proteger a cultura britânica de ser dominada pela americana. A proposta é aplicar o mesmo teste a fim de avaliar se a produção se encaixa nas métricas para receber o incentivo federal.

Em entrevista concedida à Variety, Voight disse que, apesar de uma resposta desconfiada da imprensa, tem ouvido "coisas boas" sobre os planos.

"Que tal um pouco de entusiasmo e gratidão? Estamos arregaçando as mangas e trabalhando. Acho que temos um bom plano e estamos apenas começando. Esta minha pequena equipe trabalhou muito duro para tentar resolver as coisas. Os sindicalistas e os produtores contribuem com o conhecimento do problema, e estamos trabalhando juntos. Muitas pessoas contribuíram bastante e estamos ouvindo a todos."

O ator também acredita que o presidente está sendo tratado "injustamente" pela indústria cinematográfica. "Acho que ele foi tratado injustamente. Eu também. Mas qual é a diferença? Quem se importa? Houve uma batalha, mas agora é hora de deixar isso de lado."

Estadão
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