Felipe Velozo dá show em primeira cobertura do Carnaval no Rio: 'É como a Copa do Mundo' 5n303s
Em entrevista à Revista CARAS, o ator e repórter Felipe Velozo também conta como foi sua longa preparação para comandar o Glô na Rua 5n1u21
Natural de Salvador, Felipe Velozo (37) vive uma experiência inédita no Carnaval deste ano: pela primeira vez, ele acompanha de perto a folia dos blocos do Rio de Janeiro pelo Glô na Rua —a cobertura da folia no Brasil feita pela TV Globo. 6l1w5k
Enquanto os foliões do País se divertem, o ator e repórter trabalha em dobro nas altas temperaturas do verão. Em papo com a Revista CARAS, Felipe Velozo exalta a animação para esse desafio. Confira a conversa abaixo!
Seu verão está agitado! Como é esse período?
Verão, para mim, é como a Copa do Mundo. É o período em que mais trabalho no ano. Isso exige treinamento físico, musculação, corrida, boxe. Começo a intensificar os trabalhos em agosto para reforçar minha imunidade e meu corpo.
E o que espera de seu primeiro Carnaval no Rio?
Estou achando curioso. Estou achando o máximo a pluralidade do nosso País. O Glô na Rua tem esse caráter de descentralizar o carnaval. É o Brasil todo na tela.
Quais as melhores lembranças que tem da folia?
Comecei minha carreira como percussionista, já fui folião na pipoca, em cima dos trios, nos camarotes. Tenho lembranças lindas de bandas, de shows, de amores.
Como é sua relação com a autoestima? Como lida com os elogios e cantadas?
Minha autoestima cresceu muito. Como homem preto, a gente não se enxergava nesse ideal de beleza por não ter referências na tela. Por isso, eu trabalho para ocupar esse lugar, para que um menino que se pareça comigo possa se enxergar ali. Na vida real, as pessoas não têm metade da coragem que têm na internet. Acho maravilhoso o flerte. Quem é que não gosta de ser paquerado? Mas queria que na vida real rolasse também!
Sua amizade com Amaury Lorenzo e Samuel de Assis conquistou as redes sociais. Como se deu essa relação?
Somos irmãos. Nos conhecemos há alguns anos e dividimos dores e amores. Somos nossa rede de apoio. É bonito viver ao lado desses dois caras.
Como a chegada da sua filha, Helena, impactou sua vida?
Ser pai é o papel a que mais me dedico, procuro sempre evoluir. A chegada de Helena multiplica minha sensibilidade. Se a gente se considera pessoas do bem e estamos reproduzindo isso, colocamos novas pessoas do bem nesse mundo, que levam mensagens de amor e tolerância. É nisso que acredito.
Quais os próximos planos?
A meta é retornar ao teatro. É de lá que vim e é de lá que jamais sairei. Tenho um projeto musical, minha roda de samba, a Velozoada, que pode rodar o País. Tenha fé, trabalhe duro e saiba que é possível. Eu sou prova viva disso. Que eu leve mensagem de esperança, incentivo e representatividade.
Ver essa foto no Instagram