Ingrid Guimarães pode processar companhia aérea após ameaças? Entenda o caso 45l46
Em entrevista à Contigo!, Vitor Vianna fala sobre o caso de Ingrid Guimarães após situação tensa com ameaças e humilhações em voo nos Estados Unidos 6uc32
Ingrid Guimarães chamou a atenção dos internautas ao desabafar sobre uma situação de constrangimento que enfrentou durante um voo de Nova York para o Rio de Janeiro. A atriz foi coagida a deixar seu assento da classe Economy da American Airlines para outro ageiro e, quando recusou sair do local, ainda foi ameaçada pelos funcionários. Em entrevista à Contigo!, o turismólogo Vitor Vianna enfatiza que ela pode entrar em um processo contra a empresa pela conduta aplicada a ela na última sexta-feira (7). 2r4x44
"Agora resta a ela processar a cia área, além do reembolso do valor pago (a mais pelo assento em economy), ela tem direito a uma indenização por danos morais, que deve ser em valor suficiente a desestimular a companhia a continuar com condutas abusivas", destaca.
O profissional ainda reforça que Ingrid Guimarães tinha o direito de "se recusar veementemente a mudar seu assento ou exigir ser reacomodado em um assento de categoria igual ou superior (o que chamamos de upgrade)". Além disso, a atriz ainda pode "unir todas as provas necessárias (vídeos, fotos, comprovante de pagamento do assento conforto, e testemunhas) para, posteriormente, mover uma ação contra a cia área".
Apesar disso, os ageiros podem ser realocados de assentos, desde que os funcionários da companhia aérea sigam alguns protocolos: "É preciso, sempre, perguntar ao ageiro se ele se importa em trocar o assento com alguém, e neste caso, normalmente é oferecido algum tipo de bonificação (um voucher com algum valor, ou algo do tipo). O que não pode acontecer, em hipótese nenhuma, é o que aconteceu com ela (ser obrigada a mudar o assento, indo para um assento de categoria inferior, e ainda sendo humilhada para todo voo)".
"Só com seu consentimento, com exceção de casos de outros eios PNE (Pessoa com Necessidades Especiais). E ainda mais quando se trata de alguém que pagou mais caro por um assento superior, como foi o caso da Ingrid (...) Se dirigindo à ela, perguntando se haveria algum problema, mas em hipótese nenhuma anunciar no 'alto falante' do avião (como dito por ela), que ela estava atrapalhando a decolagem do voo. Em casos como este, fica evidente a abusividade da conduta da companhia aérea e o claro dano moral sofrido pela atriz, que foi exposta à situação vexatória perante todos os ageiros", conclui.
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