Você pode não gostar de Madonna, mas ignorar seu valor é desprezar a história 6z5u56
Onda de ódio contra a cantora antes e após o show de Copacabana mostra o lado reacionário da sociedade brasileira 2v2s5v
Uma mulher tem o direito de transar com quem deseja? Ela pode se vestir da maneira que quiser? Merece a liberdade de dizer tudo o que pensa">Madonna para a libertação feminina no Século XX. 4u6s2f
Desde que surgiu na mídia, no início da década de 1980, a cantora dá a cara a tapa para defender os direitos básicos das mulheres.
O direito de não ser desrespeitada por homem, não ceder a assédio, não sentir culpa nas diferentes formas de prazer sexual, não ser dependente financeiramente, não se submeter a algo apenas para agradar e ser aceita...
O show de Copacabana dividiu o país entre fãs e haters da artista, num reflexo gritante do desmembramento político-ideológico que sufoca a população há alguns anos.
Na internet, os críticos se disseram horrorizados com a “putaria” no palco, ou melhor, os beijos na boca, as simulações de masturbação e sexo, o contexto bissexual. O erotismo e a autonomia do desejo ainda chocam. Estamos mesmo em 2024">Sem Madonna e outros ícones libertários, como as nossas corajosas Dercy Gonçalves e Elke Maravilha, a vida das mulheres contemporâneas – que já é difícil – seria ainda mais censurada, desvalorizada e vulnerabilizada.
