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Edvana Carvalho celebra representativa negra em novela da Globo: 'Nós estávamos escondidos' 4x6pq

Em entrevista à Contigo! Novelas, Edvana Carvalho fala sobre seu papel como Eunice em Vale Tudo e a importância de atores negros no remake da Globo 4u1n6a

3 jun 2025 - 19h20
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Edvana Carvalho revelou mais detalhes dos bastidores de Vale Tudo
Edvana Carvalho revelou mais detalhes dos bastidores de Vale Tudo
Foto: Reprodução/Globo/Fábio Rocha / Contigo

Ainda lembrada pela Inácia, personagem de Renascer, Edvana Carvalho volta às novelas na pele da Eunice, do remake de Vale Tudo (Globo). Ela celebra a representatividade no folhetim e afirma se identificar com a costureira em entrevista à Contigo! Novelas. 4s2m1l

Como é fazer parte do remake de uma novela tão emblemática como Vale Tudo?

"Eu tenho muita sorte! Sou noveleira desde criança, sempre assisti a novelas e acho que essa representa muito a teledramaturgia brasileira. Então, merece esse remake, né? Acho que as gerações de agora, que não conhecem a novela, vão ter a oportunidade de refletir sobre o que a novela fala, sobre o que é esse jeitinho da gente de ser brasileiro, de ser feliz, de ser lutador, de ser trabalhador, mas também, de às vezes pensar: será que vale tudo mesmo?".

A primeira versão de Vale Tudo só teve dois atores negros, em papéis muito secundários. Agora são mais de 15 no elenco, dentre eles as protagonistas. Isso é muito representativo.

"Esse é um Brasil bem diferente que aparece na tela. Também pudera, são mais de 30 anos de diferença, então a gente tem um Brasil mais diverso e isso nos alegra muito. Sem contar que nós temos muito talento, não é? Nós estávamos escondidos, impedidos, mas agora ninguém segura mais, viu! Espero que o público ame a Eunice, porque ela vem repaginada. Para mim, que era criança assistindo a essa novela e tantas outras, é muito incrível me ver na tela lá no elenco fazendo, porque antes era uma leitura impossível de imaginar, né? Quer dizer, eu já imaginava (risos)".

Falando da Eunice, ela representa a mulher brasileira, mãe solo, que reconstruiu a vida. Tem muitas dela por aí?

"Tem! Eunice é uma mãe solo que teve a oportunidade de um segundo casamento com um homem maravilhoso que a respeita muito, eles são muito parceiros. É uma família brasileira muito feliz, lutadora e acho que Eunice representa essa mulher de agora que, aos 50, 60 anos, está refazendo a vida. Ela tem sonhos, produz, ela não está em casa jogada na menopausa com o neto. Não, ela até leva o neto ao cinema, mas quem cuida mesmo são os pais, porque ela tem o que fazer. É bem como sou (risos)".

Você se identifica com ela?

"Tem muitas coisas parecidas. Eu fui casada, tive filhos, aí na adolescência dos meus filhos eu me separei, então até eles terminarem a faculdade eu meio que fui mãe solo. Mas não tão solo porque o pai deles é maravilhoso e acompanhou tudo. Mas eu sou filha de mãe solo, então entendo o que é você criar um filho sozinho. E essa coisa das mulheres está mudando. Por exemplo, antes a gente não fazia nem reposição hormonal, porque diziam que não podia, metiam medo na gente e aí a gente descobriu que esses homens não querem que a gente faça reposição hormonal, mas a gente faz (risos)!".

Vale Tudo veio depois do sucesso arrebatador que você fez como a Inácia de Renascer. Teve medo da expectativa do público sobre a Eunice?

"Eu quis ficar bem livre dessas expectativas. Eu quero me divertir, quero contar a história que o texto fala, que acho que é a coisa mais importante e jogar com meus colegas de cena. Quero ser feliz! E, como atriz, tenho a oportunidade de mostrar outras facetas. Mas eu vou dizer uma coisa, Renascer não acabou não, porque quando saio na rua, as pessoas choram, as pessoas contam como transformou a vida delas, as pessoas se arrepiam e as crianças e os adolescentes querem tirar foto comigo. Eu digo: "Como assim você não estava jogando videogame nessa hora"? E eles falam que assistiam. Eles amam a Inácia. A Inácia, acho que é um desses personagens da teledramaturgia brasileira que ficam para a história como Perpétua, como Tieta, como Nazaré, como a própria Maria de Fátima, a Odete Roitman. E com uma coisa que acho interessante, elas todas são vilãs e a gente conseguiu ganhar o Brasil com amor. E isso é muito importante!".

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