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Lola Fanucchi relembra estreia nos placos: 'Me emociono até hoje lembrando' 1lq30

Em entrevista à Contigo! Novelas, Lola Fanucchi reflete sobre sua trajetória profissional como atriz e destaca as "primeiras vezes" de sua carreira 6x1x8

14 mai 2025 - 13h03
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Lola Fanucchi destaca as "primeiras vezes" de sua carreira artística
Lola Fanucchi destaca as "primeiras vezes" de sua carreira artística
Foto: Reprodução/Stephan Solon / Contigo

Depois de sonhar em ser agente secreta, Lola Fanucchi acabou se encontrando mesmo nas artes: a Adrian, de Rocky - O Musical, relembra os desafios da carreira. Em entrevista à Contigo! Novelas, ela destaca suas "primeiras vezes", como quando deixou sua profissão no mundo corporativo. 3rb14

Pensei em ser atriz…

"Nossa é um sonho tão antigo. Quando eu era criança eu dizia que queria ser agente secreta. Mas era porque eu gostava da parte dos disfarces, de fingir ser outra pessoa numa missão, então de alguma forma eu já queria, na verdade, brincar de interpretar. Obviamente, não tenho nenhum talento para agente secreta e depois de uns anos compreendi melhor o ofício do ator e me apaixonei".

Subi ao palco profissionalmente…

"Demorei bastante para ter minha estreia profissional, pois antes trilhei um caminho corporativo. Já havia feito alguns trabalhos com grupos de eventos, mas a minha primeira peça profissional foi In the Heights, onde interpretava a personagem Vanessa. Foi a realização de um sonho de anos. Me emociono até hoje lembrando".

Recebi um "não" marcante na carreira…

"Durante muitos anos só recebi 'não'. Era um festival de negativas. Acho que esse coletivo de 'nãos' foi mais marcante do que um específico. Você acaba aprendendo na marra que a rejeição faz muito parte do dia a dia do ator. Quanto antes você entende isso e não leva para o pessoal, melhor é".

Recebi o primeiro "sim" importante…

"O primeiro 'sim' também foi com In the Heights, minha primeira peça profissional. Mas acho que citaria aqui o meu primeiro 'sim' no audiovisual, que foi para a novela Órfãos da Terra, na Rede Globo. Eu fui sem nenhuma expectativa, pois sei como é disputado esse meio e, talvez por encarar o processo com leveza, o teste fluiu superbem e me abriu a porta para descobrir um novo mundo dentro da profissão de atriz".

Fui reconhecida na rua por um trabalho…

"Por mais que tenha feito muito teatro, realmente o alcance da TV aberta é imbatível, então a primeira vez que me pararam na rua foi quando estava no ar com Órfãos da Terra. É uma sensação bem engraçada porque as pessoas sentem uma certa intimidade com você, já que você está todo dia de alguma forma na casa delas pela TV. No geral, são interações muito calorosas como se fôssemos já amigos. Eles opinavam na vida amorosa da personagem, davam conselhos, eu adorava!".

Representei uma história real em cena…

"Foi em Codinome Daniel, uma peça de Zé Henrique de Paula, baseada na biografia de Herbert Daniel, um revolucionário militante contra a ditadura militar e ativista fundamental na luta pelos direitos das pessoas vivendo com HVI/aids. Eu fazia algumas personagens nessa montagem, dentre elas a psicóloga e também revolucionária, Iara Iavelberg. Foi um grande desafio e honra".

Trabalhei com alguém que era fã…

"Vou citar aqui Marcelo Médici, meu amado e talentoso colega, com quem tive a sorte de contracenar na novela, mas anterior a isso também no teatro. Fizemos Se Meu Apartamento Falasse juntos e era uma alegria absurda aquela coxia! O Marcelo é um gênio do humor e aprendi demais com ele".

Ouvi um elogio de alguém que irava…

"Um que me marcou foi quando Dave Malloy, escritor e compositor de Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812 veio ao Brasil para ver nossa montagem dessa sua peça e elogiou minha versão Princesa Mary. É uma alegria imensa quando o autor do material gosta do seu trabalho. Você sente que fez justiça ao que ele criou. Guardo no coração aquele dia com muito carinho".

Assisti a Rocky...

"Deve ter sido na TV aberta em alguma Sessão da Tarde clássica, pós-escola! Mas eu era criança, com certeza. Depois, obviamente, revi o filme já sabendo que ia fazer a peça e realmente é um roteiro muito bem amarrado. Uma história que depois de tantos anos continua emocionando".

Realizei um sonho graças ao meu trabalho…

"Foi ainda quando trabalhava no corporativo, antes de resolver largar tudo para ser atriz. Meus anos de CLT me deram uma estabilidade financeira que me permitiram, por exemplo, realizar um sonho antigo de ir para Nova York pela primeira vez. Sonhava em ver as peças por lá! Foi uma alegria muito grande que essa fase empresarial me proporcionou".

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