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Record fez chuva de dinheiro no Rio de Janeiro para divulgar novela há 14 anos 3l2z57

Trama da Record inspirada em caso real de vida da autora teve bolão premiado na loteria, serial killer e distribuição de R$ 64 mil para o público 541v63

3 mai 2025 - 07h30
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Cena de Vidas em Jogo
Cena de Vidas em Jogo
Foto: Reprodução/Record / Contigo

Em 3 de maio de 2011, há 14 anos, a Record estreava Vidas em Jogo como sua nova novela na faixa das 22h15. Escrita por Cristianne Fridman, a trama foi inspirada na morte do pai da autora, que faleceu em uma loteria após ter sido indicado como ganhador por engano. Com o enredo se desenrolando ao redor de um bolão, a Record fez uma chuva de dinheiro no Rio de Janeiro para divulgar a novela. 4q1p2l

Tragédia real d1766

Como relembra o jornalista Nilson Xavier, do Teledramaturgia, Vidas em Jogo foi marcada por uma trama ousada: um grupo de amigos ganha um bolão de R$ 200 milhões, mas o prêmio acaba virando o estopim para mortes misteriosas e revelações impactantes.

A inspiração para o enredo, como destaca Xavier, veio de uma história muito pessoal. Em 1984, o pai da autora, Manoel Ferreira Pinto, morreu dentro de uma casa lotérica no Rio de Janeiro, após um mal-entendido envolvendo um suposto bilhete premiado. O episódio foi traumático: Cristianne chegou ao local e se deparou com um tumulto causado pela falsa notícia da vitória.

A experiência dolorosa acendeu nela uma inquietação sobre a ambição e o que o dinheiro pode provocar nas pessoas. "A ambição pode fazer com que as pessoas ajam de uma forma equivocada", explicou a autora em entrevista resgatada pelo Teledramaturgia. A partir desse sentimento, nasceu a ideia de uma novela que discutisse não apenas a sorte ou o destino, mas os dilemas morais que surgem quando se conquista o que antes era apenas um sonho.

Sem medo de arriscar 1d433q

Se o ponto de partida era o dinheiro, a novela não se limitou a ele. A trama se desdobrava em temas sociais e psicológicos complexos, que fugiam do padrão das novelas da época. O Teledramaturgia destaca alguns personagens e tramas:

O vilão Cleber (Sandro Pedroso), um estuprador que transmitia o HIV para Andreia (Simone Spoladore), uma das personagens mais marcantes da obra; Augusta (Denise Del Vecchio), que se revelou uma mulher trans em uma abordagem rara e delicada para a TV aberta em 2011; e Wellington (Rick Tavares), jovem promissor no futebol que lutava contra o vício em crack.

Mas foi o arco do serial killer, conhecido como "o Palhaço", que concentrou o suspense da novela. Durante boa parte dos capítulos, ele assassinava os integrantes do bolão um a um, criando uma atmosfera de tensão constante.

O grande golpe de roteiro veio no final, quando foi revelado que o Palhaço, na verdade, nunca existiu como um assassino solitário: era uma farsa construída por interesses diversos.

Espetáculo além da ficção 1h5u2a

Xavier relembra que a Record apostou pesado para promover Vidas em Jogo. No dia 31 de maio de 2011, pouco após o início da novela, a emissora realizou uma ação inédita: uma chuva de dinheiro no centro do Rio de Janeiro.

Cédulas entre R$ 2 e R$ 100 somaram R$ 64 mil reais distribuídos ao público, não só em forma de notas lançadas do alto, mas também em 1.500 carteiras recheadas espalhadas por shoppings, rodoviárias, praças e aeroportos.

A ideia, segundo o Teledramaturgia, era reproduzir o efeito da sorte repentina que os personagens da novela viviam — e transformar espectadores em protagonistas de sua própria "vida em jogo".

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