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Governo deixa definição de medidas para conter preços dos alimentos para depois do carnaval 6x3862

Havia expectativa de que os ministros apresentassem opções ao presidente Lula nesta sexta, mas, segundo apurou o 'Estadão/Broadcast', as propostas ainda exigem maior detalhamento técnico 2f6g60

28 fev 2025 - 21h05
(atualizado às 22h03)
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Executivo com a redução do poder de compra da população e com a inflação acumulada em itens básicos
Executivo com a redução do poder de compra da população e com a inflação acumulada em itens básicos
Foto: Alex Silva/Estadão / Estadão

O governo federal deixou para depois do carnaval a definição de novas medidas para enfrentar a inflação de alimentos. O assunto foi tratado em reunião nesta sexta-feira, 28, no Palácio do Planalto. Há muitas opções na mesa em estudo pelo governo, mas ainda sem deliberação de medidas concretas. "Nada definido", resumiu ao Estadão/Broadcast uma pessoa a par do tema que acompanha as tratativas. 176v4f

Nesta sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro; o do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, e o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello.

O tema do preço dos alimentos voltou à tona na reunião, em meio à preocupação do Executivo com a redução do poder de compra da população e com a inflação acumulada em itens básicos, como o café. Havia expectativa de que os ministros apresentassem opções ao presidente Lula nesta sexta-feira, mas, segundo pessoas ligadas ao assunto, as propostas ainda exigem maior detalhamento técnico.

De acordo com um interlocutor, a reunião tratou também sobre incentivos para produção de alimentos da cesta básica no âmbito do Plano Safra. O governo pretende estender a concessão de juros mais atrativos para a produção de alimentos básicos para médios produtores. Hoje a medida é válida para pequenos produtores e agricultores familiares.

Quanto às iniciativas para frear os preços dos alimentos, o governo deliberará sobre o tema e anunciará medidas concretas após encontros com representantes do setor produtivo na próxima semana. A Casa Civil prevê reuniões na próxima quinta e sexta-feira. Um encontro de representantes de exportadores com o presidente Lula também está previsto.

Na quinta-feira, 27, representantes dos setores de açúcar e etanol, carnes, biodiesel e supermercados foram recebidos pelo ministro Fávaro. O governo pediu um aceno do setor produtivo para a redução dos preços dos alimentos.

Entre o rol de opções cogitadas pelo governo, a redução do imposto de importação de produtos agropecuários é a menos polêmica nos bastidores. Entretanto, integrantes do próprio governo reconhecem que há impacto limitado de medidas neste momento sobre os preços dos alimentos.

Um interlocutor explicou que o efeito é mais político, de mostrar que o governo está olhando e preocupado com a inflação. A saída mais concreta citada nos bastidores é esperar efeitos da maior safra de grãos no alívio dos preços, o que deve ocorrer ainda neste semestre.

Estadão
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