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Lula dá bronca indireta em Haddad sobre crise do Pix e reclama do preço dos alimentos i4m5w

Segundo presidente, ministros não poderão mais fazer portarias sem ar pela Casa Civil; governo quer ter maior controle sobre medidas para evitar confusão 4w1c6d

20 jan 2025 - 13h31
(atualizado às 14h13)
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BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enquadrou seus ministros nesta segunda-feira, 20, e reafirmou o poder do chefe da Casa Civil, Rui Costa, sobre atos normativos dos ministérios. Sem citar diretamente o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ele reclamou da medida da Receita Federal que gerou uma crise para o governo em relação ao Pix e indicou que haverá um controle maior sobre as decisões das pastas. 4h1z62

A declaração ocorreu dias após um dos maiores desgastes vividos pela atual gestão devido a boatos espalhados pela oposição de que o Executivo taxaria o Pix — as notícias falsas eram baseadas em um ato da Receita para aumentar a fiscalização sobre transações. O caso desgastou Haddad no governo. A Receita acabou revogando a medida, e Lula editou uma medida provisória para garantir que a ferramenta de pagamentos não será taxada.

"Daqui para frente é dedicação. Mais do que vocês já tiveram. Daqui para frente nenhum ministro vai poder fazer portaria que crie confusão para nós sem que essa portaria e pela Presidência da República através da Casa Civil. Muitas vezes a gente pensa que não é nada, mas alguém faz uma portaria, faz um negócio qualquer, e daqui a pouco arrebenta e vem cair na Presidência da República", disse Lula a seus ministros.

Sem citar Haddad diretamente, Lula reclamou da medida da Receita que gerou uma crise para o governo em relação ao Pix
Sem citar Haddad diretamente, Lula reclamou da medida da Receita que gerou uma crise para o governo em relação ao Pix
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

A reunião ministerial aconteceu na Granja do Torto, uma espécie de casa de campo da Presidência da República. A fala de abertura do encontro, proferida pelo petista, foi transmitida. Lula mencionou que Haddad também falaria sobre os números da economia e que outros ministros, como Rui Costa, Sidônio Palmeira (Comunicação Social) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) também falariam ao primeiro escalão do governo.

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Durante seu discurso, Lula voltou a reclamar do preço dos alimentos. Segundo o petista, o governo tem que garantir que eles cheguem à mesa da população em "condições compatíveis" aos salários dos trabalhadores.

"Se a gente trabalhou reconstrução e união, agora a gente tem que trabalhar outra coisa importante: reconstrução, união e comida barata na mesa do trabalhador", afirmou Lula em discurso de abertura na primeira reunião ministerial deste ano, em referência ao slogan de seu terceiro mandato: União e Reconstrução.

"Os alimentos estão caros na mesa do trabalhador. Todo ministro sabe que o alimento está caro e é uma tarefa nossa garantir que o alimento chegue à mesa do povo trabalhador, da dona de casa, à mesa do povo brasileiro em condições compatíveis com o salário que ele ganha", completou o petista.

Estadão
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