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Único brasileiro na NBA, Gui Santos vendeu doces para bancar viagens em competições 6e4g4i

Filho de atletas do basquete, jogador do Golden State Warriors tem ganhado espaço no elenco do treinador Steve Kerr 531q1s

28 abr 2025 - 10h29
(atualizado em 7/5/2025 às 18h51)
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Gui Santos, único brasileiro na temporada da NBA
Gui Santos, único brasileiro na temporada da NBA
Foto: Nic Antaya/Getty Images

O ala brasileiro Gui Santos, de 22 anos, atualmente brilha como o único representante do Brasil na NBA, vestindo a camisa do Golden State Warriors. O caminho até os salários astronômicos da maior liga de basquete do mundo, no entanto, foi pavimentado por dificuldades e pela própria garra do jovem talento. 234y3

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Nascido em Brasília, Gui deu seus primeiros arremessos no CEUB antes de se tornar atleta do Minas Tênis Clube. Foi nessa época que, para bancar os custos de suas viagens para competições, o jovem jogador precisou usar a criatividade e o esforço próprio, vendendo doces e organizando rifas para viabilizar seus deslocamentos.

Desde 2022, quando foi draftado para a NBA, Gui Santos trilha com paciência seu espaço na liga americana. Atualmente, com os Warriors disputando a sequência dos playoffs contra o Houston Rockets, o brasileiro tem se firmado como uma peça importante no elenco comandado por Steve Kerr.

Em entrevista exclusiva ao Terra, Gui relembrou a infância nas ruas de Brasília, onde dividia o tempo entre o futebol e o basquete, detalhou a influência de seus pais, ambos atletas da modalidade, e compartilhou os perrengues que precisou superar até conquistar seu lugar na NBA.

Adaptação e conquista de espaço nos Estados Unidos 68l1u

Gui conta que a adaptação aos Estados Unidos após o draft em 2022 não foi imediata. Apesar de ter conhecimento da língua inglesa, a fluência ainda era um desafio, e a cultura americana se mostrou bastante diferente da brasileira, especialmente no que diz respeito à frieza nas interações e à intensidade dos treinos.

“Aqui, o jogo é mais rápido, físico. Os jogadores são bem mais atléticos, também, então o começo na NBA foi bem complicado. Mas não demorou até que eu me adaptasse, em um ano já havia aprendido o que fazer para compensar a vantagem física dos jogadores daqui”, relata o ala.

Mesmo no estrelado elenco dos Warriors, Gui precisou de perseverança para ganhar minutos em quadra. Após um período no banco, sua dedicação e talento foram gradualmente reconhecidos, e ele tem progressivamente conquistado a confiança dos companheiros e do técnico Steve Kerr.

Na recente vitória dos Warriors sobre os Rockets, fora de casa, em sua estreia nos playoffs, Gui deixou sua marca com cinco pontos, incluindo um arremesso certeiro de três. Segundo ele, essa trajetória, ainda que recente, representa a concretização do sonho de proporcionar uma vida melhor para sua família.

“Enfrentei dificuldades e barreiras para alcançar meu sonho, como a falta de estrutura adequada. Cheguei a vender docinhos para conseguir custear viagens, especialmente quando morava em Brasília, onde também organizava rifas para pagar as agens. Além disso, morei em lugares precários e precisei me alimentar de forma inadequada para um atleta. Sei que muitos outros aram por situações semelhantes em suas trajetórias", disse Gui Santos.

Herança esportiva e presença Olímpica 2e5n28

Filho de atletas do basquete, Gui Santos cresceu vendo o pai em quadra. Por causa dele, apesar de ter se aventurado por outros esportes na infância, a vocação para o basquete sempre foi clara. 

“Antes do basquete, minha vida era jogar bola na rua, ainda peguei um pouco da época em que isso era possível. Brincava de futebol usando os chinelos como trave. Mas o basquete era parte da minha família – minha mãe parou de jogar quando eu nasci, mas meu pai seguiu e eu o acompanhava com frequência”, relembra Gui.

“Assistia aos jogos do meu pai e foi por ele que quis ser jogador. Queria ver a torcida gritar meu nome como gritava o nome dele. Sem o apoio dos meus pais, não teria conseguido.”

Aos 16 anos, já integrava o time adulto do Minas, e um ano depois, vestiu pela primeira vez a camisa da seleção brasileira.

Desde então, tornou-se figura constante nas convocações e contribuiu ativamente para a classificação do Brasil para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Sua juventude foi um destaque, sendo o atleta mais jovem da equipe tanto no Pré-Olímpico quanto no torneio Olímpico.

Fonte: Terra Content Solutions
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