Boletim confirma 'reflexos que correspondem à funcionalidade do cérebro' de Pedro Severino, do Bragantino 12l3j
Hospital da Unimed de Ribeirão Preto, município de São Paulo, atualizou o estado de saúde do jogador de 19 anos na tarde desta sexta-feira, 7 l1b3m
O Hospital da Unimed de Ribeirão Preto emitiu um novo boletim médico, na tarde desta sexta-feira, 7, sobre o estado de saúde de Pedro Severino. Segundo o comunicado, o jogador de 19 anos permanece em estado grave e estável, mas "apresentou reflexos que correspondem à presença de funcionamento do cérebro". O atacante do Bragantino chegou à unidade na manhã da última quinta-feira, 6, após deixar o hospital em Americana. 4p6g4n
Severino a por uma série de exames de imagem e monitoramento de funções cerebrais liderados pelo médico Dr. Gil Teixeira desde sua chegada à unidade, por volta das 11h30 de quinta-feira, 6. O jogador do sub-20 do Bragantino deixou o Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, em Americana, após o interrompimento do protocolo de morte cerebral.
"A Unimed Ribeirão Preto informa que o paciente Pedro Henrique Severino, jogador de futebol, de 19 anos, segue em cuidados médicos na Unidade de Terapia Intensiva, onde a por uma série de exames de imagem e monitoramento de suas funções cerebrais. Esclarecemos que o paciente apresenta reflexos que correspondem à presença de funcionamento do cérebro. A gravidade do trauma craniano requer ainda recursos intensivos do tratamento aplicado pela equipe médica. Portanto, o caso segue estável, porém grave", diz o comunicado
Pedro Severino se envolveu em um acidente de trânsito na manhã de terça-feira, 4, no km 127 da Rodovia Anhanguera, em Americana. O jovem estava no banco do ageiro no momento do choque contra a traseira de um caminhão e sofreu traumatismo craniano com a batida. Aguinaldo Romero Lago, de 57 anos, motorista particular que levava os jogadores do Bragantino de Ribeirão Preto para o Centro de Treinamento em Atibaia, afirmou à polícia que dormiu no volante.
Leia a nota na íntegra 6245r
"A Unimed Ribeirão Preto informa que o paciente Pedro Henrique Severino, jogador de futebol, de 19 anos, segue em cuidados médicos na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Unimed Ribeirão Preto, onde a por uma série de exames de imagem e monitoramento de suas funções cerebrais. Esclarecemos que o paciente apresenta reflexos que correspondem à presença de funcionamento do cérebro. A gravidade do trauma craniano requer ainda recursos intensivos do tratamento aplicado pela equipe médica. Portanto, o caso segue estável, porém grave.
Pedro Henrique Severino é filho do ex-atacante Lucas Severino. Os pais do paciente estão acompanhando todo o atendimento na UTI do hospital e expressam o agradecimento pelo apoio que estão recebendo de toda comunidade.
O jogador Pedro Severino foi vítima de um acidente na Rodovia Anhanguera na última terça-feira (4/3) e, após internação em hospital em Americana (SP), foi transferido na manhã da última quinta-feira (6/3) para o Hospital Unimed Ribeirão Preto (HURP), onde recebe acompanhamento contínuo das equipes formada por intensivistas liderados pelo médico Dr. Gil Teixeira, além de neurocirurgiões, neurologistas clínicos e e de equipes multidisciplinares do hospital.
A cooperativa médica informa que a equipe do Hospital Unimed Ribeirão Preto permanece focada no atendimento de alta complexidade ao paciente. E seguirá ao longo desta sexta-feira (7/3) fazendo avaliações contínuas, além de estar diretamente empenhada na prestação de todo apoio familiar necessário."
Protocolo de morte cerebral 1a4pj
O Hospital Municipal de Americana comunicou o início do procedimento às 16h30 da última terça-feira, com duração de 24 horas, e o interrompeu na quarta, 5. A paralisação ocorreu após Severino apresentar um "quadro de reflexo de tosse presente" diante da retirada parcial da sedação.
"Por isso, o jovem seguirá com sedação e ventilação mecânica, uso de noradrenalina e otimizado antibióticos para evitar infecções. Caso não apresente mais nenhum reflexo, o protocolo será reaberto", dizia o comunicado da unidade.
O Conselho Federal de Medicina define três procedimentos obrigatórios para determinação o óbito encefálico: dois exames clínicos que comprovem a ausência de percepção; ausência de movimentos respiratórios após estimulação máxima e exame complementar que comprove ausência de atividade encefálica.
Siga nosso conteúdo nas redes sociais: Bluesky, Threads, Twitter, Instagram e Facebook.
