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Torcedor do Flamengo é condenado a 14 anos de prisão pela morte da palmeirense Gabriela Anelli 5j532d

O crime aconteceu em julho de 2023; o réu, Jonathan Messias Santos da Silva, já cumpria prisão preventiva desde agosto daquele ano z615e

20 mai 2025 - 16h50
(atualizado às 18h57)
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Resumo
Jonathan Messias Santos da Silva, flamenguista acusado de arremessar a garrafa que matou a palmeirense Gabriella Anelli em 2023, foi condenado a 14 anos de prisão em regime fechado pela Justiça de São Paulo.
Gabriela Anelli foi morta em julho de 2023, após ser atingida por estilhaços de uma garrafa atirada durante uma confusão entre torcedores de Palmeiras e Flamengo nos arredores do Allianz Parque
Gabriela Anelli foi morta em julho de 2023, após ser atingida por estilhaços de uma garrafa atirada durante uma confusão entre torcedores de Palmeiras e Flamengo nos arredores do Allianz Parque
Foto: Reprodução/Redes sociais

A Justiça de São Paulo condenou, nesta terça-feira, 20, Jonathan Messias Santos da Silva, torcedor do Flamengo acusado pela morte de Gabriella Anelli Marchiano, à época de 23 anos, em julho de 2023, antes de um jogo entre Palmeiras e o Rubro-Negro.  6m3b4a

Na decisão, proferida pelo júri às 15h30 desta terça-feira, Jonathan foi condenado a 14 anos de prisão em regime inicialmente fechado. O flamenguista, servidor público concursado na Prefeitura do Rio de Janeiro, já cumpria prisão preventiva desde agosto de 2023. 

O julgamento teve início na última segunda-feira, 19, no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, foi suspenso à noite e retomado nesta terça-feira, quando foi encerrado. 

Jonathan foi acusado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) de homicídio doloso com dolo eventual -- quando se assume o risco de matar. 

Para embasar o pedido de condenação, a promotoria apresentou um laudo em 3D, feito a partir de escaneamento do local do crime com um aparelho a laser, produzido pelo Instituto de Criminalística (IC) paulista. O recurso reproduziu virtualmente a confusão entre torcedores de Palmeiras e do Flamengo.  

O MP-SP também exibiu imagens aéreas feitas com drone, que auxiliaram na delimitação com precisão da área reproduzida.

A perícia registrou, em vídeo, o trajeto da garrafa lançada. O objeto teria atravessado o portão que delimitava as torcidas e 'provocado um estampido'. Segundo o IC, as imagens reforçaram a hipótese de que Jonathan arremessou a garrafa que feriu Gabriella no pescoço e provocou a morte da torcedora. 

No decorrer do processo, Jonathan sempre negou o crime. Ele atuava como diretor e professor de uma escola localizada na zona oeste do Rio de Janeiro, à época do crime. Cabe recurso à decisão. 

O Terra tenta contato com a defesa de Jonathan Messias. O espaço segue aberto para manifestação. 

SP 10/07/2023 ESPORTE / FUTEBOL / TORCEDORA DO PALMEIRAS MORTA - A palmeirense Gabriela Anelli, de 23 anos, morreu depois de ser ferida durante uma briga entre torcedores do lado de fora do Allianz Parque, no sábado, na partida com o Flamengo. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ela foi atingida por uma garrafada no pescoço e levada em estado grave no Hospital Santa Casa, no centro de São Paulo, mas não resistiu aos ferimentos. O irmão de Gabriela, Felipe Anelli, confirmou a morte da palm
SP 10/07/2023 ESPORTE / FUTEBOL / TORCEDORA DO PALMEIRAS MORTA - A palmeirense Gabriela Anelli, de 23 anos, morreu depois de ser ferida durante uma briga entre torcedores do lado de fora do Allianz Parque, no sábado, na partida com o Flamengo. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ela foi atingida por uma garrafada no pescoço e levada em estado grave no Hospital Santa Casa, no centro de São Paulo, mas não resistiu aos ferimentos. O irmão de Gabriela, Felipe Anelli, confirmou a morte da palm
Foto: Reprodução/ Instagram @gabrielaanelli / Estadão

Relembre o caso 

O crime aconteceu no dia 9 de julho de 2023, quando o Flamengo visitou o Palmeiras no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro. Fora do estádio, torcedores se envolveram em uma grande confusão após flamenguistas se revoltarem por não conseguirem ingressos para a partida. 

Houve intervenção policial, e o jogo chegou a parar duas vezes no primeiro tempo por conta do gás de pimenta, que se alastrou para dentro do campo; os jogadores se sentiram incomodados com o gás, e alguns torcedores também. A confusão acabou contida perto do fim do primeiro tempo.

O confronto se concentrou na rua Padre Antônio Tomas, perto dos portões C e D do estádio. Havia uma proteção de metal para separar os flamenguistas dos palmeirenses, mas ela não foi suficiente para evitar a morte da torcedora, e era muitas vezes aberta, dando brecha para que os torcedores arremessassem pedras e garrafas.

Vídeos mostram, de fato, a divisória de metal aberta para a agem de uma viatura da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e palmeirenses e flamenguistas arremessando garrafas por entre esse vão e também por cima da proteção. As imagens evidenciam que havia pouco policiamento no momento da briga.

Somente uma viatura da GCM estava próxima, mas, segundo informou a PM ao Estadão, o policiamento na região do estádio e nas ruas adjacentes era realizado pelo 2º Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) no momento do incidente.

O corpo de Gabriella foi enterrado no dia 11 de julho, no cemitério Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo. Torcedores da Mancha Alvi Verde e de outras organizadas homenagearam Gabriela com bandeirões, fogos e cantorias.

A pedido da família, o hino do Palmeiras foi cantado em uníssono antes de a palmeirense ser enterrada. Torcedores palmeirenses condenaram a falta de policiamento no local da briga.

*Com informações de Estadão Conteúdo.

"Segunda morte de palmeirense em menos de 2 anos", diz Leandro Chaves:
Fonte: Redação Terra
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