WSL: Challenger Series masculino começa com favoritismo de dupla australiana e brasileiros correndo por fora 5c5m2y
O Challenger Series garante 10 vagas no Championship Tour para os homens e o Brasil tenta repetir o domínio visto em 2024. 132f4v
O Challenger Series da WSL, divisão de o à elite do surfe profissional, começa neste domingo (1) em Newcastle, Austrália. Serão sete etapas no calendário para formar um ranking de dez melhores homens e sete mulheres que garantem vaga no Championship Tour de 2026. O título será definido em março do ano que vem, também em Newcastle. Pipeline a a sediar uma etapa da CS, a segunda divisão do surfe, além de seguir como palco do evento final do CT. 2l4p63
A categoria masculina promete muito equilíbrio e deve ter australianos e brasileiros dominando as primeiras posições. Entres os favoritos internacionais, se destacam Morgan Cibilic e Julian Wilson. O Brasil chega forte com nomes que participaram da elite neste ano, como Samuel Pupo e Ian Gouveia, campeão e vice do Challenger da temporada ada. Além deles, Matheus Herdy tenta furar a bolha que o impediu de se classificar à elite em 2023 e em 2024, já que bateu na trave em ambas edições do CS terminando na 12ª colocação.
A Seleção Brasileira do Challenger Series conta com treze homens. Juntando com os atletas citados anteriormente, Deivid Silva e Edgard Groggia tentam subir de divisão imediatamente após o rebaixamento no corte do CT em 2025. Michael Rodrigues e Peterson Crisanto já fizeram parte da primeira divisão em temporadas adas e tentam voltar ao topo da WSL. Lucas Vicente, Lucas Silveira, José Francisco, Wesley Leite, Igor Moraes e Rafael Teixeira caem na ordem do favoritismo e completam a lista.
O destaque para o time australiano é carregado pelo favoritismo de competidores que são de gerações distintas. Cibilic e Wilson já têm destaque na carreira do CT, mas também fizeram apresentações brilhantes na atual temporada. Atuando como convidados ou como vencedores de triagens, Morgan e Julian deram muito trabalho aos surfistas da elite nas etapas australianas. Os resultados de semifinal em Bells e quartas na Gold Coast para Cibilic e um vice-campeonato em Burleigh para Wilson ajudam a explicar o momento incrível que a dupla vive. Outro nome que tem grandes chances de garantir vaga é Liam O'Brien, que foi rebaixado de forma dramática, mas deve se destacar no Challenger.
A Austrália ainda tem surfistas do segundo escalão que correm por fora. George Pittar, Ryan Callinan, Callum Robson, Mikey McDonagh, Jacob Willcox, Jackson Baker podem dar trabalho aos adversários, mas não são vistos como "estrelas fora do Tour"e por isso são apontados como azarões.
O grupo norte-americano chega forte mesclando a nova geração com velhos conhecidos. Kolohe Andino, Cade Matson, Nolan Rapoza, Levi Slawson estão entre os principais nomes dos Estados Unidos e tentam fincar mais bandeiras do país na elite da WSL.
Existem também aqueles surfistas que representam outras seleções. Uma curiosidade interessante do ranking é que o atual medalhista de ouro em Teahupo'o, Kauli Vaast está confirmado no Challenger Series. Matthew McGilivray, da África do Sul, Imaikalani deVault e Jackson Bunch, do Havaí, fizeram parte do grupo do CT que caiu em Margaret River e batalha pela volta.
Muitos candidatos para poucas vagas. Este é o Challenger Series. Além da luta daqueles que tentam voltar à elite, a etapa em Saquarema ainda pode contar com a ilustre presença de Gabriel Medina, que se recuperou de lesão e deve tentar participar também do evento do CT da WSL em Teahupo'o. Assim, quem sabe, o tricampeão mundial de surfe completa a temporada treinando em baterias competitivas no Brasil. Vale lembrar que Medina já fez isso em 2022, quando foi campeão da etapa carioca.
O formato das etapas do Challenger Series é diferente do adotado no Championship Tour. O evento começa com 32 surfistas, divididos em oito baterias com quatro atletas cada. Os dois melhores de cada bateria avançam diretamente, enquanto os outros dois são eliminados — sem direito à repescagem. Esses 16 classificados se juntam a outros 48 surfistas que já estavam pré-classificados para a segunda fase. Nessa etapa, são formadas 16 baterias com quatro atletas cada, e novamente os dois melhores de cada bateria avançam. Assim, o terceiro round reúne 32 competidores divididos igualmente entre 8 baterias. As oitavas de final são compostas pelos surfistas que ficarem em primeiro e segundo lugar em suas baterias no terceiro round. O mata-mata segue a forma tradicional até que o campeão seja coroado.
Etapas do Challenger Series 2025-26:
• Newcastle, AUS: 2 a 8 de junho de 2025
• Ballito, AFS: 30 de junho a 6 de julho
• Huntington Beach, EUA: 29 de julho a 3 de agosto
• Ericeira, POR: 29 de setembro a 5 de outubro
• Saquarema, BRA: 11 a 19 de outubro
• Pipeline, HAV: 28 de janeiro a 8 de fevereiro de 2026
• Newcastle, AUS: 8 a 15 de março de 2026