Dodge Charger sedã elétrico chega às ruas com 679 cv e futuro incerto q3e6u
Versão de quatro portas é lançada após marca retirar do catálogo Charger R/T cupê mais barato por baixa procura nos EUA 5ef4k
A Dodge acaba de revelar a nova versão elétrica de quatro portas do Charger, ampliando a linha do muscle car que iniciou sua transição para a eletrificação no ano ado. A estreia chega em um momento delicado: a aceitação das versões iniciais do Charger cupê foi abaixo do esperado, o que levou a marca a descontinuar rapidamente a variante R/T de 502 cv, mais ível, por conta da baixa demanda. 6l6016
Ainda assim, a Dodge aposta alto na proposta eletrificada. A nova configuração sedã segue a linha radical da versão de duas portas e estreia nas próximas semanas com a já conhecida variante Daytona Scat Pack, equipada com dois motores elétricos e 679 cv, além de 87,1 kgfm. O conjunto é alimentado por uma bateria de 100,5 kWh, permitindo ao modelo acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 3,5 segundos, igualando o tempo do antigo Hellcat Redeye a combustão.
Para 2026, tanto o sedã quanto o cupê am a oferecer o Track Pack, pacote de desempenho que adiciona freios Brembo com discos de 16 polegadas, as maiores já instaladas em um Dodge, além de rodas de 20? com pneus Goodyear Eagle F1 Supercar 3.
No interior, o sedã traz digital de 16? e uma central multimídia de 12,3? equipada com o sistema Uconnect 5. Há ainda Apple CarPlay e Android Auto sem fio, comandos por voz via Amazon Alexa e o pacote Performance Pages, com dados em tempo real de desempenho.
Apesar da sofisticação e potência, a recepção morna do público ao Charger elétrico cupê acende um alerta sobre os desafios que este novo sedã pode enfrentar. Os entusiastas ainda demonstram resistência à transição dos muscle cars tradicionais para versões elétricas, e o mercado ainda digere o fim dos V8 da Dodge.
Sem preços divulgados até o momento, espera-se que o sedã custe mais do que os atuais cupês, que partem de US$ 61.590 (Daytona R/T) e US$ 70.190 (Scat Pack). A missão do novo Charger sedã será dupla: convencer os fãs da marca de que desempenho e emoção ainda existem em um muscle car elétrico, e provar ao mercado que há espaço para essa nova proposta de performance com zero emissões.
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