Pincigher: o carro que dava tontura e outras histórias das pistas de testes 552r6f
O moço quis dar “demonstração de perícia”, quando o que importava era o oposto, ou seja, a isonomia nos resultados de todos os jornalistas 5m5y6r
Lá no meu início de carreira, atuei por alguns anos na revista Quatro Rodas, onde compunha a equipe da “área técnica”. Eram jornalistas que testavam os carros na pista de testes e escreviam as reportagens. Tive sorte. Logo que ingressei na revista, como um jovem recém-formado da faculdade de Jornalismo, a vaga que surgiu foi nessa equipe que testava os carros. E era o que eu queria. 1h255e
Há histórias curiosas nesse período. Tudo estava em ebulição. Eu começava a testar alguns carros que avam de 200 km/h, o que era emocionante por si só – besteira dizer que você não se empolga na hora de medir os carros mais velozes. Claro que era diferente!
Nesse início dos anos 90, além dessa “empolgação”, estavam chegando várias marcas e novos modelos ao país, além de tecnologias que estreavam nas fabricantes nacionais, como injeção eletrônica single-point ou multipoint, cabeçotes com 4 válvulas por cilindro, freios com ABS. E eu lá, acelerando na pista e vivenciando coisas, às vezes, engraçadas.
O mistério da máxima do Fiat Tempra
Essa história inaugural, que é totalmente verídica, aconteceu em 1993. Foi o dia que um outro repórter, que também era “testador de carros” se mijou todo em um teste de velocidade máxima do Fiat Tempra 16V.
Uma grande preocupação na área de testes era a possível discrepância de habilidade entre os pilotos. Fazíamos aferições de tempos em tempos para verificar essa possível diferença e, se houvesse, trabalhávamos para acertar o pé dos mais lentos.
Aproveito para explicar uma dúvida que rolava desde aquela época: “por que os números da revista eram piores do que os das fábricas">