Produção da BYD começa no Brasil em julho com Dolphin Mini e Song Pro 592u6a
Fábrica em Camaçari entra em operação no dia 26 de julho com montagem dos primeiros carros no modelo SKD b431e
A montadora chinesa BYD está pronta para começar a produzir carros no Brasil. A produção começa oficialmente no dia 26 de julho. A informação foi confirmada por Alexandre Baldy, vice-presidente sênior da empresa no país. 6z651m
O início das atividades será na cidade de Camaçari, na Bahia. É o mesmo local onde funcionava a antiga fábrica da Ford. Agora, com novo investimento de R$ 5,5 bilhões, o espaço vai ganhar vida novamente e colocar a BYD entre as grandes montadoras que produzem localmente no Brasil.
Nesta fase inicial, a produção ocorrerá em regime SKD, ou seja, os carros chegam parcialmente desmontados da China e são montados aqui. Esse processo é comum para acelerar o início da operação, mesmo antes da nacionalização completa dos componentes.
Os dois primeiros modelos a serem montados serão o Dolphin Mini, compacto 100% elétrico, e o Song Pro, SUV híbrido que também faz sucesso entre os brasileiros. Ambos já têm bom desempenho no mercado e serão fundamentais para a expansão da marca no país.
De acordo com Baldy, o objetivo é aumentar gradualmente o uso de peças produzidas no Brasil. Por isso, a empresa já conversa com fornecedores da região Nordeste para fortalecer a cadeia produtiva. Entre os polos considerados estão Goiana (PE) e Horizonte (CE), este último onde operava a fábrica da Troller.
O Dolphin Mini já emplacou mais de 8 mil unidades apenas em 2025. Com preço ível e tecnologia elétrica, ele se tornou o carro-chefe da marca no Brasil. Já o Song Pro promete crescer ainda mais com produção nacional e maior visibilidade nas concessionárias.
A nova planta de Camaçari terá capacidade inicial para produzir 150 mil veículos por ano. Mas, caso a demanda cresça, o volume pode dobrar e chegar a 300 mil unidades. Isso mostra que a BYD aposta alto no Brasil e vê potencial para exportar a partir daqui.
A montadora também pretende enviar parte da produção para outros países da América do Sul. Dessa forma, o Brasil se torna um centro estratégico não só para atender ao mercado interno, mas também para fortalecer a presença da marca em toda a região.