Adolescente é vítima de montagem pornográfica feita com inteligência artificial 2n4e56
O autor das imagens não sofreu grandes punições pelo ato 1132r
A adolescente americana Elliston Berry, de 16 anos, sofreu devido ao uso indevido de inteligência artificial. Há dois anos, quando tinha apenas 14 anos, acordou com uma enxurrada de mensagens de colegas da escola que lhe mostravam imagens dela e de uma amiga sem roupas, mas a jovem nunca havia mandado fotos nua para alguém. 2c3k21
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As fotos eram montagens criadas com o uso de inteligência artificial e, por mais que soubesse que as imagens eram falsas, ficou com medo da reação dos pais e do julgamento dos colegas de escola.
"Fiquei completamente em choque. Chorei a manhã toda, não conseguia sair do meu quarto", disse ela em entrevista ao site NY Post.
"Não queria contar para os meus pais. Eles sempre me alertaram para nunca mandar nudes para alguém, mas tinha um nude meu feito com IA, não queria que meus pais pensassem que eu estivesse fazendo isso", explicou ela.
Anna McAdams, a mãe de Elliston Berry, descobriu a verdade e procurou a direção da escola para lidar com o ocorrido. Ao ir à escola com a mãe, a adolescente se sentiu envergonhada e acreditava que todos haviam visto os falsos nudes.
O colégio, localizado na cidade de Fort Worth, no Texas, sul dos Estados Unidos, abriu uma investigação para descobrir quem foi o autor das montagens, mas nem assim o estudante responsável parou. O jovem continuou fazendo montagens de outras colegas e ou a ameaçá-las.
"Fiquei com medo pela minha segurança, não sabia a intenção por trás dessas imagens. Não sabia por que ele as enviou", contou ela, que estudou com o autor das imagens. "Não acreditava que foi ele, ele era tão legal. Quando tivemos uma aula juntos, ele me deu uma bíblia", recordou.
A mãe de Elliston Berry queria que o autor das montagens fosse expulso da escola, mas ele sofreu apenas uma suspensão de cinco dias e depois os pais decidiram mudá-lo para outro colégio. "Nós não fomos ouvidos. Ninguém sabia o que fazer, porque não tinha nenhuma lei sobre isso, e ele era menor de idade. A escola não nos ajudou, a polícia não sabia o que fazer. Foi de cortar o coração não conseguir ajudar a minha filha", explicou Anna.