Polícia prende suspeito de fingir ser ex-jogador famoso e policial para aplicar golpes no RS 612m7
Homem aplicava golpes desde 2002 e foi preso várias vezes 1c424m
Homem de 46 anos foi preso em Pelotas (RS) por aplicar golpes desde 2002, fingindo ser ex-jogador e policial; ele usava casos de comoção social para enganar vítimas e obter dinheiro.
Um homem de 46 anos foi preso preventivamente nesta segunda-feira, 26, por suspeita de estelionato em Pelotas, no Rio Grande do Sul. De acordo com a Polícia Civil, ele se ava por um ex-jogador mundialmente conhecido e também por policial. 584b6a
Os crimes eram praticados desde 2002, mas se intensificaram a partir de 2013, sendo que a maioria dos golpes envolvia produção de eventos esportivos e artísticos. Mais de 30 ocorrências desse tipo foram registradas durante esse tempo, além de outros delitos.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
Conforme as autoridades, embora ele tenha sido detido diversas vezes, a prisão desta semana corresponde a golpes que ocorreram no mês de março. A equipe identificou que ele fez contato com vários empresários de Pelotas, ando-se por um atleta famoso, tentando "patrocínio" para o uniforme de uma equipe de futebol local.
A prisão ocorre após o suspeito ficar dois meses escondido. Ele foi capturado por agentes da 1ª DP/Pelotas e encaminhado ao Presídio Regional de Pelotas.
Usou caso de remadores acidentados para aplicar golpe 242c42
Ainda de acordo com as autoridades, o homem chegou a aplicar golpes com o pretexto de auxiliar o projeto esportivo Remar para o Futuro, que em outubro do ano ado se envolveu em um acidente na BR-376, em Guaratuba (PR).
A van saiu de São Paulo, onde a equipe tinha disputado uma competição na raia olímpica da Universidade de São Paulo (USP), e seguia para a Pelotas, quando uma carreta que carregava um contêiner se chocou com o veículo. Na ocasião, sete atletas adolescentes, o treinador e o motorista da van em que a equipe estava, morreram.
A investigação aponta que o suspeito usava casos que tiveram comoção social para se aproveitar da solidariedade das vítimas.
“Sua audácia era tamanha, que já se fez ar até mesmo por policial para pedir dinheiro em colaboração para evento esportivo organizado pela Brigada Militar”, diz a delegada Walquiria Meder em nota.