São Jorge e Ogum: sincretismo marca o feriado religioso no Rio 466g9
Fiéis de diferentes crenças se unem em orações e banho de axé para renovar a fé no Santo Guerreiro 3u868
Padroeiro informal do Rio de Janeiro, São Jorge, que é associado a Ogum nas religiões de matriz africana, foi celebrado nesta quarta-feira, 23, em feriado que marcou a capital fluminense. 5t2f2e
Os devotos do Santo Guerreiro, sejam os cristãos, umbandistas ou candomblecistas, puderam exercer a fé na igreja de São Jorge, localizada na Praça da República, no Campo de Santana, no Centro do Rio. Com um dia de temperatura agradável, muitas famílias estiveram presentes, assim como ambulantes que vendiam itens como bonés, chaveiros e camisas estampadas com a imagem do santo.
Com muitas filas para ar o local, os fiéis que optaram por não adentrar a paróquia puderam assistir a missas na parte externa, em um palco montado na Avenida Presidente Vargas.
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O sincretismo existente em torno de São Jorge propiciou aos frequentadores, além das bênçãos concedidas pelos padres, o recebimento do axé com banho de folhas e sal grosso, por parte dos babalorixás, que são os pais de santo ou pais de terreiro nas religiões afro-brasileiras. “Venho uma vez por ano ao Rio. Sempre nessa data”, afirmou Daniel Souza, pai de santo que reside em Salvador, na Bahia.
Na parte interna da igreja, os fiéis acenderam velas para agradecer as bençãos recebidas, bem como agradecer as graças alcançadas. Houve a presença de muitas crianças acompanhadas dos pais e avós.
A programação contou com missas a cada uma hora, desde a madrugada, acompanhadas de uma queima de fogos, até as 16h.