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Padre brasileiro esconde cálice usado pelo papa Leão XIV em máquina de lavar por medo de furto 3n6h6u

Pároco de igreja onde o pontífice celebrou missa em 2012 é recém-chegado e não sabia quem tinha a cópia da chave da sacristia 723i39

9 mai 2025 - 15h28
(atualizado em 12/5/2025 às 15h37)
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Cálice usado pelo papa Leão XIV em missa que ele celebrou na Paróquia São Carlos Borromeu, em São Paulo, em dezembro de 2012
Cálice usado pelo papa Leão XIV em missa que ele celebrou na Paróquia São Carlos Borromeu, em São Paulo, em dezembro de 2012
Foto: Sofia Pilagallo/Terra - 09.05.2025

O padre Tarcísio Mesquita, pároco da Paróquia São Carlos Borromeu, em São Paulo, contou ao Terra que escondeu o cálice usado pelo papa Leão XIV em uma máquina de lavar por medo de furto. O pontífice esteve na capital paulista algumas vezes, e chegou a celebrar uma missa na paróquia em dezembro de 2012. 551n6d

O objeto, recipiente em que se consagra o vinho durante a missa, fica guardado em um armário na chamada sacristia, espaço dentro da paróquia onde ficam objetos, paramentos e utensílios litúrgicos. Na tarde de quinta-feira, 8, depois que o Vaticano anunciou Leão como o novo papa, Tarcísio achou melhor esconder o objeto, com medo de que fosse furtado.

"Quando olhei as fotos da missa, vi que era o mesmo cálice. Pensei: 'Agora o cara ficou notório. Não dá para deixar aqui, senão nome.' Como sou novo aqui na paróquia, não sei quem tem cópia dessa chave", conta Tarcísio.

"Pensei: 'E agora, onde deixo esse cálice?' Então, resolvi guardá-lo dentro da máquina de lavar. Tudo isso muito respeitosamente", acrescenta o padre, ressaltando que depois pediu para trocar a chave da sacristia.

À época em que Leão celebrou a missa, a paróquia seguia a vertente agostiniana, ou seja, pertencia à ordem de Santo Agostinho --hoje, a igreja pertence a Arquidiocese de São Paulo, ou seja, é diocesana. O papa faz parte da comunidade agostiniana e, por 12 anos, foi o superior-geral da ordem, o cargo de liderança mais alto dentro da instituição.

Em 1948, a Paróquia São Carlos Borromeu, antes uma capela, foi desmembrada da Paróquia São José do Belém e escolhida pelos Agostinianos para ser a Casa Canônica dos Religiosos Agostinianos da Província de Castela. Em 1972, a igreja foi inaugurada em celebração eucarística presidida pelo cardeal da Arquidiocese do Estado de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns.

Fonte: Redação Terra
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