Jovem morre após ser atropelada e arrastada por carro de namorado enquanto levava filha nos braços 1c3b3q
Ana Carolina de Souza, de 19 anos, arremessou a criança de dois anos para salvá-la; caso ocorreu em Apucarana (PR) 5q3c
Ana Carolina de Souza, de 19 anos, morreu após ser atropelada e arrastada pelo carro do namorado enquanto salvava a filha de dois anos; o caso ocorreu em Apucarana (PR).
A jovem Ana Carolina de Souza, de 19 anos, morreu neste domingo, 11, após ficar 54 dias internada em um hospital de Curitiba (PR). Ela foi atropelada e arrastada por cerca de 120 metros pelo carro do namorado, no bairro Solo Sagrado, em Apucarana (PR). 6rar
Ana sofreu fraturas na cintura e nos membros inferiores, além de hemorragias internas. O vendedor George Lucas Pereira Lins Fernandes, de 25 anos, dirigia o veículo que a atingiu.
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No momento do atropelamento, a jovem segurava a filha de dois anos no colo. Ela percebeu que seria atingida pelo carro e conseguiu lançar a criança para o lado, o que salvou a menina de também ser atropelada.
A jovem foi socorrida em estado gravíssimo e levada ao Hospital da Providência, em Apucarana. Na sequência, precisou ser transferida para o Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, em Curitiba. Na unidade, ela ou por cirurgias e permaneceu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por quase dois meses, até morrer neste domingo.
Em 15 de maio, a Polícia Civil do Paraná (PR) prendeu George e o indiciou por tentativa de homicídio qualificado pelo feminicídio. O delegado da PR, Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, explicou que "o veículo utilizado no atropelamento foi localizado na residência da ex-companheira do suspeito e que o homem foi encontrado escondido em uma residência vazia na cidade".
Depois da prisão, George foi encaminhado ao sistema penitenciário. Doze dias após o crime, George foi solto por decisão da 1ª Vara Criminal de Apucarana.
Procurado pela reportagem, o Ministério Público do Paraná (MPPR) afirmou que havia oferecido denúncia contra o autor pelo crime de lesão corporal culposa no trânsito. "Agora, a Promotoria de Justiça responsável aguarda o laudo de necropsia para anexá-lo ao processo e aditar a denúncia para homicídio culposo no trânsito em estado de embriaguez", diz a nota do MPPR.
O Terra aguarda retorno da defesa do vendedor. O espaço segue aberto para manifestação.
