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Política 3e2930

Deputados da base de Lula São 56% das s de pedido de urgência para o projeto de anistia 3e1b3r

O documento tinha 262 s, sendo 146 de deputados federais de partidos que compõem a base do governo Lula 2us1a

15 abr 2025 - 07h36
(atualizado às 07h50)
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Resumo
Deputados da base do governo Lula representaram 56% das s do requerimento de urgência protocolado pelo PL para acelerar a tramitação do projeto de anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro.
Anistia aos presos pelos Atos Golpistas de 8 de Janeiro é apoiada por 200 deputados
Anistia aos presos pelos Atos Golpistas de 8 de Janeiro é apoiada por 200 deputados
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

O Partido Liberal (PL) protocolou na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira, 14, um requerimento de urgência para o projeto de anistia aos implicados pelo 8 de Janeiro. O documento tinha 262 s, sendo 146 de deputados federais de partidos que compõem a base do governo Lula. O número representa mais da metade (56%) das s coletadas pela liderança do PL. O União Brasil é responsável por 40 delas, seguido por Progressistas (35), Republicanos (28), PSD (23) e MDB (20). 1t5l5x

Todos esses partidos têm quadros chefiando ministérios no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A relação de apoio ambíguo - tanto ao Executivo quanto ao projeto da oposição - fez o deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), líder do PL, acelerar a formalização do requerimento de urgência.

"Amigos, acabo de dar entrada ao requerimento de urgência do PL da Anistia, com 264 s, devido às notícias recebidas que o governo está pressionando os deputados a retirar s, mudei a estratégia e agora está protocolado o documento e público todos que am. O governo não vai nos pegar de surpresa mais", informou, em nota, o líder do PL.

Depois, ele disse que duas das s haviam sido invalidadas pela Câmara, totalizando 262 - ainda assim mais que o mínimo necessário para garantir sua eventual aprovação, 257 votos.

'Perfis' 26114k

A ideia anterior de Sóstenes era esperar até a semana que vem para tentar coletar ainda mais s, aproveitando que o feriado da Sexta-feira Santa e da Páscoa costuma esvaziar Brasília. Antes de protocolar o requerimento, ele havia dito ao Estadão que pretendia ar os próximos dias ouvindo líderes para "analisar os perfis dos deputados e de suas votações".

A anistia a todos os envolvidos nos ataques do 8 de Janeiro, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram os prédios dos três Poderes, na capital federal, é prioridade do ex-presidente e seu entorno. O Placar da Anistia do Estadão registrava 204 deputados a favor da proposta.

Na semana ada, Bolsonaro afirmou, num almoço fechado com advogados, que nem a modulação, nem a redução das penas dos acusados e condenados no episódio interessam a ele, mas sim uma "anistia ampla, geral e irrestrita". Ele disse ter havido um "ponto de inflexão" na articulação pela anistia com o voto do ministro Luiz Fux no julgamento que o tornou réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. Na sessão, Fux falou da possibilidade de as penas serem reduzidas.

A articulação avançava enquanto o ex-presidente permanecia internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do hospital DF Star, em Brasília. Ele teve de se submeter a uma cirurgia para desobstrução do intestino após sentir fortes dores na região abdominal durante uma viagem ao Rio Grande do Norte. Segundo os médicos, sua recuperação deverá ser demorada e não há previsão de alta para os próximos dias.

Parlamentares que foram ao hospital na manhã de ontem disseram ao Estadão que o estado de saúde de Bolsonaro não afeta em nada os planos dos congressistas que atuam a favor do projeto de anistia. Os aliados dizem acreditar que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pautaria o requerimento tão logo ele fosse apresentado com as s necessárias.

Um requerimento de urgência, se aprovado, acelera a tramitação de uma proposta legislativa, levando a votação diretamente para o plenário.

Para isso, é necessária a maioria simples na votação. O sistema da Câmara invalidou duas s. Segundo Sóstenes, houve uma mudança procedimental no processo da coleta de s que envolveu o caso dele e do líder da oposição na Casa, Zucco (PL-RS).

Atos 4ya7

Neste ano, a oposição mobilizou duas manifestações pedindo que a matéria fosse votada na Câmara. A primeira, em março, reuniu 18,3 mil pessoas no Rio, segundo dados do Monitor do Debate da Universidade de São Paulo (USP); a segunda, na Avenida Paulista, neste mês, reuniu 44,9 mil, de acordo com números do mesmo monitor.

A proposta está emperrada desde o ano ado. Quando estava prestes a ser votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida à época pela bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC), o então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criou uma comissão especial para debater o texto - o que freou o trâmite da matéria.

A solução encontrada neste ano foi a votação da urgência, que esbarrou na resistência do agora presidente da Casa, Hugo Motta. Na campanha, Motta prometeu a líderes que deixaria de votar corriqueiramente requerimentos de urgência, como fazia seu antecessor, de modo a valorizar o trabalho das comissões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estadão
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