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Política 3e2930

Empresa de Trump pede para Justiça dos EUA responsabilizar Moraes por censura 4l5xd

Ação conjunta da Trump Media e da Rumble pede responsabilização de Moraes por 'ordens secretas de censura'; procurado, STF não respondeu 214u6b

6 jun 2025 - 09h17
(atualizado às 10h46)
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Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal
Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

A empresa Trump Media, ligada ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu à Justiça americana a responsabilização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pela emissão de "ordens secretas de censura extraterritorial". r1xh

A ação apresentada pela empresa de Trump e a plataforma de vídeos Rumble alega que Moraes violou a Constituição americana ao aplicar leis do Brasil sobre liberdade de expressão a empresas dos Estados Unidos. O STF foi procurado, mas não respondeu.

O pedido à Justiça americana cita o inquérito contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como uma evidência do "abuso de autoridade" de Moraes. A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ou a ser investigado por buscar sanções ao Brasil de autoridades estrangeiras.

Donald Trump em imagem apontando para a câmera
Donald Trump em imagem apontando para a câmera
Foto: Kayla Bartkowski/Getty Images

De acordo com os procuradores, o objetivo de Eduardo é constranger o processo penal contra seu pai, réu por golpe de Estado. Segundo o ofício da Trump Media e Rumble, Eduardo solicitou asilo político nos Estados Unidos em março.

As empresas querem que a Justiça americana declare as ordens de Moraes "inexequíveis" no território americano, por violarem a Primeira Emenda. As partes também pedem uma indenização e a responsabilidade pessoal do ministro brasileiro.

Ações conjuntas contra Moraes 5u5n6y

A ação conjunta tramita em um tribunal da Flórida e não é a primeira a ter Moraes como alvo. Em fevereiro, Rumble e Trump Media acionaram a Justiça americana contra o magistrado por suposta violação à soberania do país.

Como mostrou o Estadão, o processo é estranho aos trâmites do direito internacional e pode ser nulo na esfera jurídica.

Sanções com a Lei Magnitsky 3g487

Em maio, o governo americano anunciou que restringirá com a Lei Magnitsky o visto de "autoridades estrangeiras que sejam cúmplices na censura de americanos". Ao anunciar a medida, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, não citou Moraes, mas espera-se que o magistrado seja um dos alvos da ação, pois o secretário citou a América Latina como exemplo da aplicação da sanção.

Como mostrou o Estadão, o uso da Lei Magnitsky para punir um ministro de Suprema Corte seria inédito. Além disso, até o momento, a norma só foi aplicada para violadores graves dos Direitos Humanos, como autoridades de regimes ditadoriais, integrantes de grupos terroristas e criminosos ligados a esquemas de lavagem de dinheiro e de assassinatos em série.

Estadão
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