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Política 3e2930

Renan: sócio da Precisa burlou o STF para se calar em I 486q4n

Relator da comissão expôs suspeitas a respeito do habeas corpus concedido pela Suprema Corte a Francisco Maximiano 3i1s2h

1 jul 2021 - 13h08
(atualizado às 13h10)
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Renan Calheiros em sessão da I da Covid nesta quinta-feira
Renan Calheiros em sessão da I da Covid nesta quinta-feira
Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado

Em uma sessão tumultuada na I da Covid nesta quinta-feira, 1º, o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), levantou mais uma nova suspeita envolvendo os trabalhos da Casa. 1676a

Segundo o senador, o sócio da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, usou a Polícia Federal para conseguir um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), burlando as ferramentas da Suprema Corte.

"A Polícia Federal abriu uma investigação para servir de base à concessão desse habeas corpus", acusou Renan.

O relator acusou ainda o dono da farmacêutica de ter ido diretamente ao gabinete de um ministro do STF (sem especificar qual) para "burlar" o sorteio eletrônico que define qual ministro irá analisar o pedido.

"Dessa forma, burlar o STF ao despachar sem submeter [o habeas corpus] ao sorteio eletrônico", detalhou Renan, acrescentando ainda que os fatos ocorreram na semana ada.

"Essa I não vai aceitar esse tipo de coisa. Esses genocidas que causaram tanta dor ao Brasil vão ser responsabilizados, sim, haja o que houver", exaltou-se o relator. "Não vai ter impunidade".

A menção a esta denúncia irritou o governista Marcos Rogério (DEM-RO). Segundo ele, Renan está fazendo uma denúncia grave contra a Polícia Federal, ao o que Renan respondeu que a PF foi "usada" e chamou Rogério de "tumultuador".

Entenda

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, autorizou Maximiano a ficar em silêncio na I da Covid em decisão proferida na quarta-feira, 30.

A Precisa Medicamentos está envolvida no contrato de R$ 1,6 bilhão para compra da Covaxin, que foi cancelado pelo Ministério da Saúde depois que suspeitas de corrupção e superfaturamento.

As denúncias vieram à tona através dos depoimentos do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e do irmão do parlamentar, Luis Ricardo Miranda, que é chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde e relatou ter sofrido pressão 'atípica' para liberar a compra das doses da vacina indiana.

A Polícia Federal e a Procuradoria da República no Distrito Federal abriram investigações para apurar se houve irregularidade nas tratativas.

Fonte: Redação Terra
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