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Política 3e2930

Senado aprova restrição de propaganda de bets; veja o que pode mudar 2r4o2v

Proposta que ainda vai para análise da Câmara proíbe atletas e influenciadores em publicidade, e limita uso de placas em estádios de futebol 2h2c4r

2 jun 2025 - 09h40
(atualizado às 10h17)
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O senador Carlos Portinho (PL-RJ), relator do projeto sobre propaganda de bets
O senador Carlos Portinho (PL-RJ), relator do projeto sobre propaganda de bets
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado / Estadão

BRASÍLIA - O Senado aprovou projeto de lei que restringe propaganda de casas de apostas em estádios de futebol e proíbe a participação de atletas, influenciadores e artistas em peças publicitárias de bets. 3s5833

A aprovação do texto, na quarta-feira, 28, contou com o apoio de senadores governistas e de oposição. A proposta segue para análise da Câmara dos Deputados.

A versão aprovada, embora restritiva, é uma versão mais amena da proposta original, do senador Styvenson Valentim (PSDB-RN).

Relator do projeto e articulador do texto final, o senador Carlos Portinho (PL-RJ) avalia que o setor de apostas não foi capaz de se autorregulamentar no que diz respeito à publicidade.

"A proposta é encontrar um caminho não de total proibição da publicidade de apostas esportivas, mas de uma regulamentação capaz de disciplinar a publicidade sobre apostas, reduzindo sobremaneira o alcance ao público jovem e às crianças", disse.

O que fica proibido, conforme o projeto: 1e1z1s
  • publicidade de bets durante a transmissão ao vivo do evento esportivo;
  • exibição das cotações (odds) dinâmicas ou probabilidades atualizadas em tempo real durante a transmissão ao vivo;
  • impulsionamento de conteúdo fora dos horários permitidos, ainda que originado dos canais oficiais dos operadores de apostas;
  • utilização, em publicidade, de imagem ou da participação de atletas, artistas, comunicadores, influenciadores ou qualquer pessoa física, ainda que na condição de figurante.
  • patrocínio, direto ou indireto, de agentes operadores de apostas de quota fixa a árbitros e demais membros da equipe de arbitragem;
  • uso de animações, desenhos, mascotes, personagens ou quaisquer recursos audiovisuais, inclusive gerados por inteligência artificial, dirigidos ao público infanto-juvenil de forma direta ou subliminar;
  • promoção de programas e ações de comunicação que ensinem ou estimulem de forma direta ou subliminar a prática de jogos de apostas;
  • envio de mensagens, chamadas, correspondências, notificações por aplicativos ou quaisquer outras formas de comunicação sem o consentimento prévio, livre, informado e expresso do destinatário;
  • publicidade em placas de publicidade de estádios e praças esportivas, salvo quando a bet for patrocinadora dos times, do estádio ou da competição.
O que fica permitido, segundo o texto aprovado: 1q1x2z
  • publicidade em TV aberta e por , streaming, redes sociais e internet entre 19h30 e meia-noite;
  • publicidade em rádio das 9h às 11h e das 17h às 19h30;
  • publicidade em transmissão de eventos esportivos nos 15 minutos que antecedem e sucedem a transmissão.
  • publicidade, em qualquer horário, em sites, páginas ou aplicativos de titularidade dos patrocinados por operadores de apostas, cujo o dependa de ato voluntário do usuário.
  • exibição da marca dos patrocinadores e agentes operadores das apostas nas chamadas destinadas a anunciar a transmissão de eventos esportivos veiculadas das 21h às 6h, desde que não contenham convite, incentivo ou promessa de ganhos relacionados às apostas; não façam referência a probabilidades, cotações ou bônus promocionais; e observem a classificação indicativa;
  • veiculação de publicidade de apostas em plataformas de redes sociais ou em outras aplicações de internet para usuários autenticados que sejam comprovadamente maiores de 18 anos.

O texto aprovado foi objeto de um movimento contrário dos clubes que compõem a Liga do Futebol Brasileiro (Libra). Em nota coletiva, eles afirmaram que a proposta oferece risco de "colapso financeiro de todo o ecossistema do esporte e, em especial, do futebol" por causa de uma perda estimada em R$ 1,6 bilhão ao ano.

O setor de apostas também reagiu ao projeto de lei argumentando que a medida vai empurrar apostadores para o mercado ilegal.

Estadão
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