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Política 3e2930

Valdemar Costa Neto tenta recuperar pepita de ouro apreendida pela PF e planeja rifa 8662f

Presidente do PL teria dito a amigos que planeja rifa minério e doar dinheiro arrecadado 4j4a5t

22 abr 2025 - 17h16
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O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, no Seminário de Comunicação da sigla em Brasília.
O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, no Seminário de Comunicação da sigla em Brasília.
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

Apesar de conseguir reaver alguns dos itens apreendidos durante a operação que investigava a tentativa de golpe, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto tenta recuperar uma pepita de ouro de 39 gramas apreendida em sua casa pela Polícia Federal. Ele busca fazer uma rifa do minério entre amigos, de acordo com o jornal O Globo. 6t4a4r

A operação na qual o item foi apreendido é a Tempus Veritatis, deflagrada no dia 8 de fevereiro de 2024. Nela, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão, e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de contato com os demais investigados, proibição de se ausentar do país e entrega dos aportes no prazo de 24 horas, além da suspensão do exercício de funções públicas.

A operação culminou na denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a trama golpista, que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 33 aliados. Costa Neto não está entre os denunciados, apesar de ter sido indiciado inicialmente. No entanto, a PGR entendeu que não havia elementos suficientes para denunciá-lo. 

Na época, além da pepita, também foram apreendidos dois celulares dele, três relógios, um caderno de anotações e seu aporte. Segundo informações do laudo da Polícia Federal, divulgado pela TV Globo, o minério tem teor aproximado de 91,76% de ouro contido e valeria cerca de R$ 11.687,71. O material foi apreendido no quarto do hotel Meliá, em Brasília, onde Valdemar mora.

Conforme O Globo, ele teria declarado a aliados que gostaria de rifar o item, assim que o obtivesse de volta, e, posteriormente, doar o valor arrecadado. Para o jornal, o advogado que faz a defesa do presidente do PL, Marcelo Bessa, a pepita ainda não foi devolvida pelo fato da investigação sobre a peça ter sido desmembrada do inquérito inicial, e remetido à 1º instância pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes

Portanto, ainda é necessário que seja concluída a ação para atestar que o item não foi retirado de um garimpo ilegal no Brasil e, com isso, peder a absolvição do processo que está sob segredo de Justiça. A defesa dele alega, além de que o pepita não é de origem ilegal, que a operação na qual houve a apreensão, ocorreu sem que ele tivese participação na tentativa de golpe. 

Durante seu depoimento, o aliado de Bolsonaro afirmou que a pepita foi um presente dado por um amigo, há anos. A perícia preliminar apontou que o minério é uma peça rara de colecionador e havia sido retirada de um garimpo artesanal fora do país, por não conter morfologia compatível ao solo e às formações rochosas da Amazônia. 

O Terra não localizou a defesa de Valdemar Costa Neto para comentar o caso até o momento. O espaço permanece aberto para manifestações. 

Fonte: Redação Terra
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