Script = https://s1.trrsf.com/update-1747831508/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Daniel Haidar 96s3c

Ex-chefe de segurança de Dilma desaprova nova proteção de Lula com PF e GSI 66686a

Depois de ataques golpistas em Brasília, presidente dividiu até o fim de junho a responsabilidade pela sua segurança 304nk

2 fev 2023 - 18h34
(atualizado às 20h35)
Compartilhar
Exibir comentários
O general Marcos Antonio Amaro dos Santos, chefe do Estado-Maior do Exército, da turma de 1980 da Aman
O general Marcos Antonio Amaro dos Santos, chefe do Estado-Maior do Exército, da turma de 1980 da Aman
Foto: Sd Gabriel/Divulgação Exército / Estadão

A suspeita de facilitação, envolvimento e/ou omissão de militares nos ataques golpistas de 8 de janeiro fez com que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dividisse a responsabilidade pela proteção de sua integridade física entre o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e um novo órgão.   2qf3j

Com o decreto 11.400/2023, Lula transferiu na semana ada o trabalho de garantir sua “segurança imediata” para a nova Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata, que não responde ao GSI e é vinculada diretamente ao seu gabinete pessoal. Essa proteção "imediata" ou a ser feita por policiais federais, sem militares, e é chefiada pelo delegado Alexsander Castro Oliveira, que foi o responsável pela sua segurança na campanha e é especializado no combate a facções criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC). 

O novo órgão vai assumir a segurança imediata de Lula até 30 de junho, porque esse foi o prazo estimado para tirar bolsonaristas do GSI e testar a confiança dos novos funcionários do ministério, que é historicamente responsável pela segurança de presidentes.

Até lá, o GSI continua responsável por diferentes tarefas e responsabilidades da segurança do presidente e de seus familiares. Continuam acompanhando de perto o presidente dentro e fora do Palácio do Planalto. Mas os seguranças mais próximos fisicamente de Lula am a ser, na maioria, policiais federais da nova secretaria.

Entre os policiais sobram críticas à necessidade de militares atuarem na segurança do presidente. 

Só que o fato de existirem dois órgãos responsáveis pela segurança presidencial não foi bem-visto por alguns militares. Em entrevista à coluna, o general Marcos Antônio Amaro dos Santos, ex-chefe da Secretaria de Segurança Presidencial de Dilma Rousseff, desaprovou a dupla responsabilidade pela proteção do presidente.

“A dupla reponsabilidade não atende a um dos fundamentos da segurança presidencial, que é a unidade de comando. Não é uma coisa interessante quando você divide a responsabilidade. Dificulta”, afirmou o general da reserva à coluna.

“Se der um problema, quem é o responsável">** A primeira versão dessa reportagem informou erroneamente que Amaro chefiou a Secretaria de Segurança Presidencial de Lula, mas ele, na verdade, trabalhou em outras funções no GSI durante o primeiro governo Lula. E só chefiou a Secretaria de Segurança Presidencial no governo Dilma Rousseff.

Fonte: Coluna do Daniel Haidar Daniel Haidar é jornalista. Foi editor da GloboNews, do JOTA e do Metrópoles. Trabalhou como repórter investigativo do El País Brasil, da revista ÉPOCA e da revista VEJA. Atuou também como repórter do jornal O Globo, do portal G1 e da rádio CBN. As opiniões do colunista não representam a visão do Terra.
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade