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Debate tem choque entre grandes, piadas e falhas de Bonner 6i14f

Último debate entre os presidenciáveis ocorreu na noite desta quinta-feira, no Rio de Janeiro, a dois dias da eleição 58t38

3 out 2014 - 01h33
(atualizado em 15/10/2014 às 13h29)
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Foto: Futura Press

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O último debate entre os presidenciáveis realizado na noite desta quinta-feira pela TV Globo foi marcado pelo embate entre direto os principais candidatos, Marina Silva (PSB), Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB).

Pastor Everaldo (PSC), Luciana Genro (PSOL), Eduardo Jorge (PV) e Levy Fidelix (PRTB) também estavam presentes e contribuíram para acalorar ainda mais a discussão.

A segunda etapa do debate foi marcada por discussões sobre corrupção, privatização de estatais, e independência (ou autonomia) do Banco Central, tema sobre o qual Dilma e Marina travaram forte embate. Marina lembrou, por exemplo, que Dilma havia  defendido a ideia em 2010 e que a "autonomia do Banco Central serve para evitar que a inflação cresça "como está crescendo no governo" de Dilma. A atual presidente, por sua vez, declarou que Marina não sabia diferenciar autonomia de independência.

A candidata a reeleição também foi alvo de ataques de seus principais rivais no que diz respeito ao escândalo da Petrobras. "No meu governo, a Petrobras vai ser devolvida aos brasileiros, teremos uma gestão que engrandece a empresa, e que não a diminua como foi feito no seu governo", disse Marina a Dilma Roussef. O fato de Dilma supostamente desconhecer os casos de corrupção vinculados à gestão da estatal também foi colocado em dúvida pelos concorrentes. 

"É lamentável o que acontece hoje no Brasil. Infelizmente a presidente Dilma Rousseff diz que não sabia que uma pessoa estava praticando atos de corrupção dessa magnitude durante 12 anos no seu governo. Se não fosse o trabalho da Polícia Federal, ainda teríamos a continuidade dessas pessoas que estavam assaltando os cofres públicos [em referência ao ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa]", declarou a candidata do PSB em dado momento do debate. 

Dilma se defendeu, contra-atacando Marina e disse: "O seu diretor de fiscalização do Ibama foi afastado no meu governo por desvio de recursos e eu não saí dizendo por aí que você tinha acobertado corrupção, esse diretor nós investigamos, nós prendemos. No ado ninguém prendia ninguém". A candidata do PT também argumentou que, em seu gorveno, combateu a corrupção: "não escondi debaixo do tapete, não varri e não engavetei. Dei autonomia para a Justiça investigar."

Nos dois últimos blocos, habitação popular, projetos sociais e segurança pública foram abordados pelos participantes. Não faltaram críticas à situação carcerária e promessas de que projetos sociais, como o Bolsa-Família seriam não apenas mantidos, como aprimorados.

O que também não faltou durante todo o debate foram falhas do mediador, o apresentador William Bonner, que se atrapalhou diversas vezes, ao coordenar as réplicas e tréplicas dos candidatos, e ao esquecer de sortear os temas sobre os quais os participantes teriam de formular as questões aos rivais.

As piadas de Eduardo Jorge também foram um dos pontos altos do debate. Ao discutir com Dilma sobre investimentos na educação e comentar sobre a aprovação de 75% dos royalties do pré-sal para a educação, o candidato do PV soltou: "os royalties vão entrar pela porta dos fundos da saúde e a qualidade vai sair pela janela".

Eduardo também provocou risos na plateia ao dizer para Dilma que o projeto da Farmácia Popular, citado por ela, é de sua autoria. Bem-humorada, a presidente e candidata à reeleição fez um sinal positivo com as mãos.

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Fonte: Terra
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