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"Vendedor de remédio", diz Lula ao criticar gestão de Bolsonaro na pandemia 3a3g1h

Candidato à Presidência fez alusão à hidroxicloroquina, remédio sem comprovação de eficácia contra a Covid-19 amplamente defendida por Jair u3v14

16 out 2022 - 20h28
(atualizado às 21h02)
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou o presidente Jair Bolsonaro (PL) de "vendedor de remédio", em alusão à cloroquina, ao criticar a gestão do atual governo na pandemia de Covid-19. O assunto virou a principal 'arma' do petista contra o adversário durante o primeiro debate presidencial no 2º turno, realizado na noite deste domingo, 16. 

Lula questionou Bolsonaro sobre a demora para comprar as vacinas. "O senhor não se sente responsável, não carrega nas costas um pouco do sofrimento dos brasileiros, das 400 mil mortes do país?". Ao o que Bolsonaro se defendeu afirmando que, em 2020, não havia nenhum país aplicando qualquer vacina contra a Covid-19. "No mês seguinte estávamos vacinando [...] Quem quis tomar vacina, tomou." 

O tom subiu e o petista criticou arduamente a gestão de Bolsonaro na pandemia. "A verdade é que o senhor não cuidou, debochou, riu, dizia que não tomava vacina, que quem tomava vacina, virava jacaré, que virava homossexual. O senhor gozou das pessoas morrendo afogadas por falta de oxigênio em Manaus", apontou Lula. "Não tem na história de nenhum governo no mundo, alguém que brincou com a pandemia e com a morte como você brincou."

Lula e Bolsonaro se enfrentam em primeiro debate presidencial do segundo turno
Lula e Bolsonaro se enfrentam em primeiro debate presidencial do segundo turno
Foto: Reprodução/Band

O petista também citou à hidroxicloroquina, remédio sem eficácia comprovada que foi amplamente defendida por Bolsonaro ao longo da pandemia. "Você virou vendedor de um remédio que não servia para nada, remédio que a ciência negou o tempo inteiro", atacou.

Em sua defesa, Bolsonaro disse que foi contra o protocolo do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que indicava que os infectados ou suspeitos da doença ficassem em isolamento social e só procurassem unidades de saúde em caso de falta de ar. "Fiquei indignado com isso", disse.

Sobre a cloroquina, o candidato à reeleição voltou a defender o tratamento precoce. "A questão do tratamento precoce, tendo ou não comprovação científica, que era algo inédito no mundo todo, tirou a autonomia do médico. A história mostrará quem está com a razão", rebateu Bolsonaro. 

Fonte: Redação Terra
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