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Entenda como a luta de Taylor Swift para controlar seu catálogo transforma a indústria musical 2m2c45

A estrela pop americana Taylor Swift causou grande impacto no mundo da música ao anunciar que finalmente conseguiu adquirir os direitos sobre os seus seis primeiros álbuns, incluindo os videoclipes e os filmes de turnê associados a eles. A medida, tanto um ato militante quanto de economia, ilustra uma profunda mudança no equilíbrio de poder entre artistas e gravadoras. 6s3t6y

3 jun 2025 - 12h41
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A estrela pop americana Taylor Swift causou grande impacto no mundo da música ao anunciar que finalmente conseguiu adquirir os direitos sobre os seus seis primeiros álbuns, incluindo os videoclipes e os filmes de turnê associados a eles. A medida, tanto um ato militante quanto de economia, ilustra uma profunda mudança no equilíbrio de poder entre artistas e gravadoras. 176171

Taylor Swift anunciou na sexta-feira (31) que conseguiu adquirir os direitos sobre os seus seis primeiros álbuns. Foto ilustrativa.
Taylor Swift anunciou na sexta-feira (31) que conseguiu adquirir os direitos sobre os seus seis primeiros álbuns. Foto ilustrativa.
Foto: AFP - ANDRE DIAS NOBRE / RFI

Após seis anos de disputa e negociações, Taylor Swift ou a ter controle total sobre o próprio catálogo artístico. A notícia foi divulgada pela própria cantora por meio de uma nota publicada na última sexta-feira (30). 

A indústria da música, que movimentou 30 bilhões de dólares no ano ado, se baseia há décadas em um desequilíbrio estrutural: em troca do financiamento de sua produção, os artistas frequentemente transferem as masters — as gravações originais de suas faixas — para as gravadoras. No entanto, explica Stéphane Geneste, da RFI, são justamente essas masters que geram a maior parte da receita: vendas, streaming, veiculações em anúncios ou filmes. A cada lançamento, é o detentor dos direitos que arrecada, sendo raramente o artista.

Pioneira de um novo modelo 321h3q

Tudo mudou para Taylor Swift em 2019. Quando o seu contrato com a antiga gravadora terminou, ela descobriu que as suas masters haviam sido revendidas sem o seu consentimento. Em resposta, ela decidiu regravar as suas faixas antigas, uma estratégia possível pelo fato de ainda deter os direitos autorais (letras e melodias).

Como resultado, as novas versões obtiveram sucesso comercial e, gradualmente, eclipsaram as originais, gerando novas receitas sob o seu controle. Porém, essa solução teve um custo: regravar álbuns exige recursos significativos. É por isso que, paralelamente, Taylor Swift optou por outra estratégia mais radical: recomprar os direitos de seus primeiros álbuns. Foi uma operação cara — estimativas apontam para centenas de milhões de dólares —, mas que lhe garantiu controle total sobre a sua obra.

Rumo à emancipação econômica dos artistas 6w4259

O caso de Taylor Swift não é isolado. Em 2022, Kanye West também comprou as suas masters da gravadora Universal com um empréstimo de US$ 100 milhões. Outros, como Paul McCartney, não conseguiram impedir a venda de seus catálogos. Esse movimento revela uma conscientização crescente entre os artistas: a propriedade intelectual de suas obras é uma alavanca para a independência artística e um importante ativo econômico.

No futuro, a questão dos direitos autorais poderá surgir a partir da dos primeiros contratos. Esse desenvolvimento poderá reordenar profundamente a indústria musical.

(Com RFI)

RFI A RFI é uma rádio sa e agência de notícias que transmite para o mundo todo em francês e em outros 15 idiomas.
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