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Apesar do pedido de Lula, Putin não faz parte da delegação russa para negociações com a Ucrânia 1f1z2j

Lula incentivou Putin a participar das conversas com Zelenski, mas nome do presidente russo não aparece na delegação listada pelo Kremlin 52464b

15 mai 2025 - 07h00
(atualizado às 07h13)
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Resumo
Putin não integrará a delegação russa nas negociações com a Ucrânia em Istambul, apesar do apelo de Lula por sua participação nas discussões de paz.
Lula foi recebido por Vladimir Putin no Palácio do Kremlin.
Lula foi recebido por Vladimir Putin no Palácio do Kremlin.
Foto: Ricardo Stuckert /Presidencia da Republica / Estadão

MOSCOU - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ligou para Vladimir Putin e incentivou que ele particie das negociações com Volodmir Zelenski para o fim da guerra na Ucrânia. Putin, no entanto, não consta na delegação do Kremlin para as conversas que ocorrem nesta quinta-feira, 15, em Istambul. 21w5p

O governo brasileiro confirmou a conversa por telefone entre Lula e Putin, mas reconheceu que "a composição das delegações de negociadores é uma prerrogativa soberana dos chefes de Estado".

Lula havia expressado otimismo sobre as negociações ao falar com a imprensa ontem em Pequim. Ele disse que conversaria com Putin e esperava que russos e ucranianos começassem a "trocar palavras em vez de tiros".

Foi o próprio Putin quem sugeriu as conversas em Istambul como contraproposta ao cessar-fogo de 30 dias defendido pela Ucrânia e seus aliados. A Rússia não quis confirmar se o presidente estará presente na Turquia, mas seu nome não aparece na lista de negociadores divulgada pelo Kremlin.

Zelenski, por outro lado, confirma presença em Istambul. Em mensagem divulgada nesta quarta-feira, ele acusou a Rússia de prolongar a guerra e agradeceu aos países que estão pressionando Moscou para que bombardeios cessem e negociações significativas ocorram.

Nas últimas semanas, a Ucrânia pediu ao Brasil e à China que tentassem convencer a Rússia a aceitar o cessar-fogo para então dar início às negociações pelo o fim da guerra, como mostrou o Estadão.

Lula levou o apelo ao presidente russo quando esteve na Rússia para as celebrações do Dia da Vitória. A data marca o triunfo da antiga União Soviética sobre a Alemanha Nazista na 2ª Guerra, mas foi apropriada por Vladimir Putin.

De Moscou, o presidente brasileiro seguiu viagem para Pequim, onde participou da Cúpula Celac-China e se reuniu com Xi Jinping.

Em declaração conjunta, Lula e Xi expressaram apoio às negociações e defenderam o diálogo como "única forma de pôr fim ao conflito". O documento, no entanto, não cita o cessar-fogo ou as garantias de segurança para Ucrânia.

A Rússia quer retomar as negociações a partir da proposta que apresentou em 2022, nas conversas diretas que teve com a Ucrânia no começo da guerra, mas que acabaram sendo abandonadas.

Por essa proposta, o poder militar ucraniano seria drasticamente reduzido e a Rússia teria poder de veto sobre qualquer assistência militar futura à Ucrânia. Além disso, Kiev não poderia aderir à Otan. Na prática, o país seria incapaz de se defender de novos ataques russos./COM AFP

Estadão
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